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Entre... as ruas de Dublin | Irlanda | A chegada

Deixando Londres para trás, lá me meti a caminho, com o coração nas mãos, carregado de boa ansiedade, rumo a Dublin, sendo que iria realizar um dos maiores sonhos da minha vida. Sentia um desejo enorme de lá ir, especialmente depois de ter visto o filme e lido o livro «P.S - Eu amo-te». 

A primeira coisa que faço - vai-se lá saber porquê - quando saio do avião, é encher os pulmões de ar, tentando inspirar o ar do país onde me encontro. Aqui cheirava a fresco, a natureza, a emoção!
EE aqui lembrei-me do fantástico filme «O Amor Acontece».
Dei com o meu transfer rapidamente.... Este aeroporto é muito maneirinho.... 
Ficou 11€ ida e volta no transfer, e ainda me deram um mapa grátis.
Aqui comecei a ficar apaixonada, era tal e qual imaginava, e ainda falta ver tudo!
Rapidamente, cheguei!
O transfer parou nesta ponte, mesmo ao lado do hostel! Tanto para ir como para vir, 1 minuto a pé do alojamento! É o que eu tento sempre fazer, quando procuro alojamento: que seja o mais próximo possível da paragem do transporte que me vai levar para o aeroporto, para, caso tenha de apanhar o transporte de madrugada, poder dormir mais um pouco, ou se apanhar durante o dia poder deixar as minhas coisas no hostel para passear à vontade. E que dê sempre para ir a pé até à paragem, sem depender de mais transportes, não vá haver greves, atrasos ou outros imprevistos.
É sempre uma enorme emoção e alívio quando finalmente chego ao destino, quase uma sensação de incredibilidade, tipo: consegui! Consegui mesmo! Sozinha! ᕙ(^▿^-ᕙ)
Fiquei no Abbey Court Hostel, fiz a reserva atravé do hoteis.com, paguei 45.50€ pelas duas noites, o alojamento mais caro desta viagem, mas valeu bem a pena! Pequeno almoço incluído, mesmo ali no centro de Dublin, no meio de tudo, a 1minuto a pé da paragem do transfer, e absolutamente moderno, inclusivo e giríssimo!!
Um dos mais limpos e asseados onde já tive, e pessoal simpático. Deixei lá as minhas coisas guardadas, apesar de ainda não ser hora do check-in, e imediatamente me meti a caminho para explorar!
Mal comecei a andar, deparei-me logo com um vampiro, começou logo bem! (*▽*)
O que não começou logo muito bem foi quando me comecei a deparar com os preços dos alimentos em Dublin.... 2€ por um croissant? E tão pequenino? Não estava em Paris, tipo... e o restante revelou-se algo caro para a minha carteira, encontrar restaurantes para comer barato então foi um desafio, até para mim que os encontro com facilidade, então comecei a concentrar-me em encontrar supermercados com refeições em conta.
Aqui no SPAR encontrei os tais menus de supermercado, sandes, bebida + sobremesa, sendo aqui o valor de 6.25€ o menu, quase o dobro do que encontrei em Londres, por exemplo, mas numa aflição é melhor do que nada.
Foi aqui que acabei por ir, Insomnia, o melhor café e chá, dizem eles, talvez. Mas esticam-se um bocado nos preços....
Como estava com alguma fome e com ânsias por chocolate, perdi a cabeça e dei 2.60€ por este muffin, + 0.60€ do que pelo croissant, mas sinceramente, este era mais consistente e era de chocolate, com recheio de chocolate, e cobertura de chocolate, e precisava das calorias extra e da boca doce para a caminhada que se avizinhava.
As placas estão em inglês e em gaélico, absolutamente magnífico!
Tenho uma pontaria para encontrar livros baratos... v(*.*)^
Esta é a estátua de Molly Malone, na Suffolk Street, é conhecida por ter o seu peito tocado por muitas das várias pessoas que por ela passam diariamente, em busca de sorte. Concebida em 1988, de forma a comemorar o milénio da cidade irlandesa de Dublin, a obra foi criada em homenagem à protagonista da canção tradicional irlandesa “Cockles and Mussels”. A canção, considerada o hino não oficial de Dublin, já foi tocada por vários artistas famosos, dentre os quais os The Dubliners. Wikipédia e imagem de marca.

Em Dublin não andei num único transporte público, fiz os passeios todos a pé, pois ao contrário de Roma e de Londres, é tudo muito central e faz-se muito bem a pé.
Mais um passeio por mercados, como não podia deixara de ser... e tive de olhar duas e três vezes para as pombas até me dar conta que não eram verdadeiras... Ꙩ_Ꙩ
Finalmente encontrei um sítio barato para comer, e guardei a informação para lá voltar, algo que, depois de andar à deriva, acabou por não acontecer... ಥ_ಥ andei perdida, pronto, mas lá me desenrasquei e como podem ver, sempre é possível comer por estes lados sem ficarmos ainda mais pobres.

Deixo então a referência: Little Mac's bistro, na South Great George's Street.
Aqui foi quando me comecei a preocupar em andar com barritas e snacks na mochila, para quando apertava a fome e não encontrasse nenhum local em conta para comer, sempre enganava a fome. Ia entrando e saindo de supermercados para ver onde encontrava mais barato, e este tinha as coisas super em conta!
Aqui já encontrei croissants a 1€! Nada mal. E vai acontecer uma aventura relacionada com este croissant, lá chegaremos. Só posso dizer que, além de tirar fotos, irei começar também a filmar, porque há coisas que só visto....
Dunnes Stores, George's Street
Também encontrei onde comprar chapéus baratos, e dos pequenos para levar na mochila, pois não tinha levado nenhum comigo. 
Mais chocolate para ajudar a dar corda aos sapatos.
Eis do que me lembrei quando por ali andava e enquanto estou a escrever isto: «A Dança das Estrelas» de Emma Donoghue, «Do Lado de Canaã» de Sebastian Barry, o filme «Filomena», entre outros livros e filmes que ainda faltam opinar aqui no blog... é como ver história à nossa frente, sente-se, entranha-se em nós, dá para ouvir, cheirar, faz o coração acelerar
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