Entre... as ruas de Roma | Itália | Pizza, alojamento e transportes

Ora cá estamos novamente, depois de ir visitar os gatos de Roma, vou mostrar-vos o local onde comi a minha primeira pizza Italiana em Itália ♥ヽ(ˆ⌣ˆ)ヾe onde fiquei alojada, num apartamento/alojamento chamado Roma Termini 89, podem ver aqui mais detalhes e foi através desse site que fiz a minha reserva/pagamento.

Como o telemóvel que usei para tirar as fotos não tinha grande qualidade para tirar de noite (mal tinha para tirar de dia...) por isso vou misturar algumas fotos diurnas com nocturnas, aproveitando as melhores que consegui tirar, pois há locais que visitei de noite e depois visitei novamente durante o dia, e assim conseguir mostrar-vos as vistas o melhor possível...





Dotada de um estilo barroco muito elegante, a Praça Navona é uma das praças mais bonitas e populares de Roma, ocupa o local onde se situava o estádio de Domiciano (Circo Agonal) no ano 86, com espaço para mais de 30.000 espectadores, onde os cidadãos romanos assistiam aos jogos atléticos gregos. A maior atracão da Piazza Navona são as três fontes construídas sob o mandato de Gregorio XIII Boncompagni: 

Fontana del Moro (esta da foto acima)
Criada por Giacomo della Porta e aperfeiçoada por Bernini, que posteriormente incluiu os golfinhos, a Fonte do Mouro foi conhecida no início como “Fonte do Caracol”. Esta fonte está localizada na área sul da praça. 

Fontana dei Quattro Fiumi (foto abaixo)
No centro da Praça Navona está a “Fonte dos Quatros Rios”, construída por Bernini em 1651. As quatro estátuas da fonte representam os quatro rios mais importantes da época: o Nilo, o Danúbio, o Ganges e o Rio da Prata. No centro está instalado o obelisco de 16 metros de altura que pertenceu ao Circo de Maxêncio, que foi encontrado na Via Apia.



Fontana del Nettuno (esta da foto abaixo)
Assim como a Fonte do Mouro, a Fonte de Netuno foi criada por Giacomo della Porta, mas permaneceu no abandono desde a sua criação até 1873, quando a obra foi finalizada por Zappalà e Della Bitta. 

Até meados do século XIX, o desaguamento das três fontes era fechado todos os verões e a parte central da praça era inundada para se transformar no “Lago da Pizza Navona”. Os edifícios mais importantes que estão na praça são o Palazzo Pamphilli e a Igreja de Santa Agnes. 






Quanto à pizza não achei nada de especial, mas os gelados... ai ai, os gelados de Roma! Feitos com fruta fresca, artesanais, são os mais deliciosos que já provei em toda a minha vida!





Este foi o restaurante que escolhi para comer, pois vi que tinham pizzas a 5€, então aproveitei! As fotos de dia foram tiradas no dia seguinte, pois eu jantei aqui na primeira noite, lá para as 23:00.






E eis que chegou a pizza, literalmente do tamanho do prato, e era um prato grande! Era do tamanho de uma habitual pizza média aqui, pedi margherita, cheirava divinamente, ingredientes fresquinhos, estranhei ali o alho, mas pronto... em Roma sê romano! Eu sei que a pizza verdadeira é assim fina, mas eu prefiro as de massa pan, tanto que tive que enrolar esta como se fosse um charuto para comer à vontade (°ڡ°) também não pouparam no azeite!


O meu desafio nesta viagem era conseguir comer por 5€/refeição sem ficar com fome, e toda a viagem às quatro cidades consegui sempre fazê-o, por vezes menos por vezes uns cêntimos a mais, neste caso ainda me sobrou metade da pizza - ali no saco de papel - para o dia seguinte.


Lembram-se de eu ter dito aqui que me tinha visto à rasca para comprar o bilhete de autocarro por já ser tarde e estar tudo fechado? Aqui já passava bem da meia noite e os transportes ainda estavam assim cheios, tentei entrar neste, mas o motorista não vendia os bilhetes a bordo... volto a reforçar a importância de, quando vão a Itália, saberem algumas frases de italiano básico, porque é raro encontrar um que fale inglês!

Lá andei eu feita tola à procura de uma máquina automática, encontrei duas FORA DE SERVIÇO!, as lojas todas fechadas, já ia para a 01:00, eu estava pura e simplesmente de rastos, depois da minha primeira experiência de andar de avião e o stress que foi conjugar as vertigens com a claustrofobia,  a primeira vez num país estranho completamente sozinha, em que pouco falava da língua nativa, muitas horas a andar, quilómetros e quilómetros, só queria era ir dormir!

Andei mais de meia hora até encontrar uma máquina de venda automática, comprar o raio do bilhete - andem sempre com moedas convosco! - e vá lá que quase todos os autocarros passam por Termini, e andam com frequência! O quarto ficava a 10 minutos a pé de Termini, escolho sempre que possível que o meu alojamento seja perto de uma zona com muitos transportes. Lá entrei num autocarro, o primeiro que apareceu que ia meio vazio e voltei ao alojamento, completamente estafada, mas ainda fui tomar banho primeiro, pois eu estava repleta de poeira....


A entrada do alojamento, que não é nada de especial, como vos vou mostrar, mas também para o pouco que iria dormir e o barato que foi, chegou bem.... era a casa de um senhor indiano que me deu umas chaves, para abrir a porta lá de baixo, esta da entrada e outra para o armário/cacifo...


Eis o quarto...


Esta era a minha cama...


O meu armário/cacifo com chave.


Esta foi a parte mais desconfortável, porque esta minúscula casa de banho é a casa de banho "comunitária", e a limpeza deixa muito a desejar... levei chinelos de plástico e nunca andei sem eles, nem para tomar banho e toquei o mínimo possível fosse onde fosse...








Não faço ideia de quem era isto... ヘ(  ̄ー ̄)ノ


E esta é a cozinha "comunitária", a dispensa à disposição de todos, para pequeno-almoço gratuito self-service...



Aqui foi onde fiz o "check-in", foi muito estranho, o homem a falar por video-chamada com outro homem, registarem os meus dados, até me passou recibo e tudo, tive de pagar taxa de estadia/turística e + pelo uso de lençóis, e mais pagava se quisesse toalhas, mas eu não quis, pois levava as minhas... pelas duas noites paguei por isso uns 9€, quase tanto quanto custou a estadia por noite, mesmo assim ficou-me a dormida de duas noites por menos de 30€.



Isto é o pátio onde fica o alojamento.


Os outros andares...



Clássico!



A porta da rua...



Neste sentido vamos para a Piazza Vittorio Emanuele II, onde fui comprar o bilhete para ir de autocarro até à biblioteca.


O lado oposto, andando sempre em frente até ao fim da rua, vai-se ter à estação de Termini.



Piazza Vittorio Emanuele II, também conhecida apenas como Piazza Vittorio, é uma praça de Roma localizada no rione Esquilino, um local antigamente ocupado pelos Jardins Lamianos. Circundada por palácios com amplos pórticos do século XIX, esta praça é obra de Gaetano Koch, realizada pouco depois da unificação da Itália (1870), quando a capital se mudou de Florença para Roma. Com quase 10 000 m2 a mais do que a piazza San Pietro, é a maior praça de Roma (316 x 174 m). Nesta praça estão as ruínas do Ninfeu de Alexandre e da dita Porta Alchemica (ou "Porta Mágica"), um dos portais de entrada para a villa Palombara, onde morava o alquimista Massimiliano Palombara.





Aqui optei por descer até ao metro para comprar o bilhete, em vez de andar novamente à procura das máquinas na rua.



Uma beca assustador...


Mas ao menos em Roma o exército estava em todo o lado...





O bilhete, depois de ser validado no transporte, numa máquina que o "engole" e depois devolve, vem lá impresso a hora em que termina a validade...



Ao fundo, Sant'Eusebio all'Esquilino ou Igreja de Santo Eusébio no Esquilino, conhecida apenas como Sant'Eusebio, é uma igreja titular em Roma dedicada a Santo Eusébio de Roma, um mártir do século IV, localizada no rione Esquilino. Mencionada pela primeira vez em 474 numa inscrição nas Catacumba de Marcelino e Pedro ad duas Lauros, esta igreja foi reportada como Titulus Eusebii nos actos do sínodo de 499. Foi consagrada "in honorem beatorum Eusebii et Vincentii" pelo papa Gregório IX depois da reforma de 1298. Elementos românicos, que remontam a esta época, sobreviveram às reformas dos séculos XVII, XVIII e XX. O cardeal-presbítero protector do Titulus S. Eusebii é Daniel DiNardo, arcebispo de Galveston-Houston, no Texas, Estados Unidos.


Este elétrico ia cheio, esperei pelo próximo...


Ora bem, aqui foi quando comecei a aprender a sério como me mover por Roma de transportes, daqui, mesmo ao lado da rua onde eu estava alojada, qualquer transporte passava pela estação de Termini, e eu ontem já me tinha dado conta de que de Termini partiam transportes para quase todo o lado, é tipo a nossa zona do Oriente ou em Sete Rios, por isso apanhei o primeiro que apareceu, que foi o elétrico e ainda consegui um lugar à janela para ir aproveitando a vista! Yeah!! ♥ヽ(ˆ⌣ˆ)ヾ


E aqui vou eu toda contente para a Biblioteca Nazionale Centrale di Roma!! É a publicação seguinte pessoal, finalmente! Vai ser a primeira publicação de uma visita a uma biblioteca no estrangeiro aqui no blog ♥ヽ(ˆ⌣ˆ)ヾ
Alguns dos sites onde fui procurar informação histórica:
www.tudosobreroma.com/
wikipédia

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