Entre... as ruas de Roma | Itália | Vaticano

Após comer os melhores figos que alguma vez comi em toda a minha vida, meti-me em direcção ao Vaticano ↖(^▽^)↗


A Villa Farnesina é um palacete construído entre 1505 e 1511 e constitui um dos edifícios mais majestosos que se conservam da época do Renascimento em Roma. Construída no bairro do Trastevere sob as ordens de um banqueiro de Siena, a Villa Farnesina deve o seu nome ao posterior proprietário, o cardeal Alessandro Farnese. O interior da vila surpreendente pela sua rica decoração que conta com os frescos de alguns importantes artistas, como Rafael, Sebastiano del Piombo ou Peruzzi. No primeiro andar se destacam os frescos da Sala de Galatea, uma das obras mais importantes de Rafael. No andar superior está outra das salas mais bonitas da vila, a Sala das Perspectivas, que baseia a sua decoração numa ilusão óptica criada pelos frescos que mostram a cidade de Roma através das colunas de mármore. A Villa Farnesina mostra o luxo e opulência que reinava entre a sociedade italiana durante o período do Renascimento.






SPQR é uma abreviatura para a frase de origem latina Senatus Populusque Romanus que traduzida significa “O Senado e o Povo Romano”. Esta frase representava o poder da República Romana. 



Como viram no post no inicio desta minha viagem, a minha bagagem era mesmo muito ínfima, mas sabendo eu que estava a ir no verão e ia andar ao sol, ainda tentei lá enfiar um boné, mas já estava literalmente a romper pelas costuras (e rompeu mesmo, felizmente foi no final, já a chegar a casa!), e como também não sou fã de bonés, levei antes um lenço, propositadamente de cor clara, e serviu-me muito bem para proteger a cabeça do sol, cabe num bolso e ainda me dava jeito para me afastar o cabelo da cara (ง^o^)





Ponte Vittorio Emanuele II ou apenas Ponte Vittorio é uma ponte em Roma construída com base num projecto de 1886 pelo arquitecto Ennio De Rossi. A construção sofreu atrasos e a ponte só foi inaugurada em 1911. Ela cruza o Tibre e liga o centro histórico de Roma (o Corso Vittorio Emanuele II, cujo trajecto a ponte estende, com a Piazza Paoli na extremidade leste) com o Borgo e o Vaticano na outra margem, perto dos restos da Ponte de Nero, que podem ser vistos quando o nível do rio está baixo. A ponte comemora Vítor Emanuel II da Itália e está assente sobre três arcos e tem 108 metros de comprimento. Está decorada nas extremidades com altos plintos que suportam grandes Vitórias aladas em bronze e, sobre cada pilar, por grandes grupos escultóricos alegóricos em travertino.







Conhecido como Mausoléu de Adriano, o Castelo Sant’Angelo é uma fortaleza situada na margem direita do rio Tibre, próximo à Cidade do Vaticano. A construção do edifício começou no ano 135 sob as ordens do imperador Adriano, que pretendia utilizá-lo como mausoléu para ele e para a sua família. A construção terminou em 139, tornando-se, pouco tempo depois, um edifício militar que em 403 se integraria à Muralha Aureliana. No ano 590, enquanto uma grande epidemia de peste devastava a cidade, o Papa Gregório I teve uma visão do Arcanjo São Miguel no topo do castelo, anunciando o fim da epidemia. Como lembrança da aparição, o edifício foi coroado pela estátua de um anjo.

Em 1277 foi construído um corredor fortificado de 800 metros de longitude que conectava o castelo com a Cidade do Vaticano para que o Papa pudesse escapar caso estivesse em perigo. Durante os assédios ocorridos em Roma durante 1527, o Papa Clemente VII utilizou a fortaleza como refúgio. 

O Castelo de Sant’Angelo está dividido em cinco andares aos quais se pode ter acesso através de uma rampa em espiral que leva primeiramente à câmara das cinzas e posteriormente às celas onde permaneceram presos alguns personagens históricos. Avançando para a parte superior do castelo é possível visitar diferentes estâncias que funcionaram como residência Papal, decoradas com frescos da época renascentista e perfeitamente conservados, além das extensas colecções de armas. No andar superior há um grande terraço de onde é possível tirar belas fotografias da cidade.





Como quem acompanha esta minha aventura desde o ínicio sabe, eu não entrei em monumento nenhum que fosse pago, todos os que visitei foram gratuitos, com muita pena minha não pude visitar o Castelo Sant’Angelo, por ser pago, mas por algum motivo que desconheço tenho um grande fascínio por ele... quem sabe um dia... ( ╯﹏╰ )



Ponte de Santo Ângelo: A ponte era utilizada para que os pedestres alcançassem a Basílica de São Pedro, o que originou o nome: "ponte de São Pedro" (pons Sancti Petri) usado até o século VII. O Papa Gregório I alterou o nome da ponte para "Santo Ângelo", devido à lenda de um anjo ter aparecido no topo do Castelo de Santo Ângelo. Em 1450, devido ao grande influxo de peregrinos, a ponte ruiu, passando por um período de restauração.

No século XVI, a ponte era usada para exibir corpos de executados. Durante o reinado do Papa Paulo III, foram adicionados 14 estátuas de anjos, criadas por Raffaello da Montelupo. Em 1535, o Papa Clemente VII usou o pedágio arrecadado para a construção de estátuas de São Pedro e São Paulo. Tempos depois, foram adicionadas estátuas dos quatro evangelistas e dos patriarcas (Adão, Noé, Abraão e Moisés). Em 1669, o Papa Clemente IX encomendou a Gian Lorenzo Bernini novas esculturas de anjos, representando a Paixão de Cristo.





Fica a dica ;)



Aqui chegada, sentei-me um pouco a descansar e a consultar os mapas, pois não conseguia dar com o Vaticano, vim a descobrir que a basílica para a qual já me tinha fartado de olhar - já vos mostro mais à frente - era a Basílica de São Pedro, mas era tão parecida com tantas outras com as quais me tinha cruzado, que não estava associar ao que tinha visto apenas na televisão e no filme "Anjos e Demónios" (T▽T;)



Aqui, nas minhas costas - não dá para ver pois não lhes tirei foto - estão uns polícias junto a uma viatura, e foi a eles que eu perguntei onde era o Vaticano. Ficaram a olhar para mim e depois riram-se, apontaram para as minhas costas e disseram que ela ali mesmo, sempre em frente, a Basílica de São Pedro, não me parecia nada com o que tinha visto na televisão, verdade seja dita que eu não sou cristã nem religiosa, a única altura em que vi mais o Vaticano foi mesmo no filme "Anjos e Demónios" e o que mais me marcou foi a praça rodeada de estátuas, e como não as via, não associei... mas lá fui eu... apesar de se rirem foram simpáticos os polícias, já me aconteceu o mesmo eu estar na Rua Augusta e me perguntarem onde era a Rua Augusta e eu apontar para o chão e para os lados e dizer: "Aqui mesmo!" ( óꎴò)


A Via della Conciliazione (em português:Via da Consolação) é uma rua do Rione de Roma que conecta a Basílica de São Pedro e o Castelo de Santo Ângelo, este localizado às margens do rio Tibre. A rua foi construída entre 1936 e 1950 e foi a primeira forma de conexão directa com a Praça de São Pedro. Hoje é constituída por bancos, lojas e construções religiosas. É tema de controvérsia entre os historiadores que estudam os aspectos da sua construção.



Aqui aproveitei para encher novamente a minha garrafa com água fresca...



Aqui chegada ainda fiquei a pensar se era mesmo aqui, era parecido com o que vi na televisão, mas talvez por na televisão mostrarem mais a perspectiva vista de cima, me tivesse parecido diferente, mas depois lá olhei para cima e vi as estátuas, depois fui ver mais de perto e quanto mais avançava pela praça, mais me parecia familiar. Agora já a reconheço seja onde for à primeira! Ꮚ¯ꈊ¯Ꮚ



O Vaticano é uma cidade-estado que está localizada no coração de Roma. A cidade do Vaticano é mundialmente conhecida por ser o centro nevrálgico da Igreja Católica. Tem apenas 440 mil metros quadrados e entre as suas muralhas vivem menos de 1.000 pessoas. É aqui que se encontra a residência do Papa, um palácio rodeado de jardins que podem ser visitados com reserva prévia. A independência da Santa Sé em relação à Itália foi declarada em 11 de Fevereiro de 1929 sob os Pactos de Latrão.



Aqui chegada sim, reconheci tudo imediatamente tal como tinha visto na televisão...


Yeah, Dan Brown! Bem disse que um dia cá viria! :P



A Praça de São Pedro é uma das maiores e mais bonitas praças do mundo. Está localizada no Vaticano, aos pés da Basílica de São Pedro.  As dimensões da praça são espectaculares: 320 metros de comprimento e 240 metros de largura. Nas liturgias e acontecimentos mais destacados, a Praça de São Pedro chegou a abrigar mais de 300.000 pessoas. A construção da praça aconteceu entre 1656 e 1667, realizada por Bernini com o apoio do papa Alexandre XII.

O mais impressionante da praça, além do seu tamanho, são as 284 colunas e 88 pilastras que circulam a praça em um pórtico de quatro filas. No alto das colunas há 140 estátuas de santos feitas em 1670 pelos discípulos de Bernini. No centro da praça destaca o obelisco-se e as duas fontes, uma de Bernini (1675) e outra de Maderno (1614). O obelisco, de 25 metros de altura, foi levado a Roma do Egito em 1586.


O Obelisco do Vaticano é um obelisco no centro da Praça de São Pedro no Vaticano, Roma. Originalmente do Egipto, levado para o Vaticano por Calígula para decorar a "espinha" do seu novo Circo, onde posteriormente seria martirizado São Pedro, motivo pelo qual o obelisco foi mantido, por estar próximo ao local do martírio do apóstolo. É constituída de granito vermelho vindo de Assuão, a sua base possuí quatro leões de bronze (de Prospero Antichi) e mede 40 metros, contando até a cruz, sendo o segundo maior obelisco de Roma, após o Obelisco Laterano, transportado para Roma três séculos mais tarde.

O obelisco do Vaticano é desprovido de qualquer registo hieróglifo egípcio, mas possuí em duas das suas faces uma dedicatória aos imperadores romanos Augusto e Tibério, feitos por Calígula. O obelisco é provavelmente nativo de Heliópolis (do Templo pilone de Rá), durante o reinado do faraó Amenemés II.





IN HONOREM PRINCIPIS APOST PAVLVS V BVRGHESIVS ROMANVS PONT MAX AN MDCXII PONT VII
«Em honra do Príncipe dos Apóstolos, Paulo V Borghese, Pontífice Máximo Romano, no ano de 1612, sétimo do seu pontificado»






Inicialmente a Guarda Suíça era um conjunto de soldados mercenários suíços, que combatiam por diversas potências europeias entre os séculos XV e XIX em troca de pagamento. Hoje só servem o Vaticano. A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506, em atendimento a uma solicitação de protecção feita em 1503 pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos dos cantões de Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna. O seu comandante era o capitão Kaspar von Silenen.

A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão. O seu lema é "Com coragem e fidelidade" (em latim: Acriter et fideliter) e tem como patronos São Martinho (festa em 11 de Novembro), São Sebastião (festa em 20 de Janeiro) e São Nicolau von Flüe, "Defensor Pacis et pater patriae" (orago da Suíça, com festa em 25 de Setembro). Entre as suas tarefas encontram-se a prestação de serviços diversos para o Papa, tais como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência ao Papa durante viagens internacionais ou a prestação, à paisana, de serviços de segurança do Papa, ocasião em que os guardas se misturam com as multidões na Praça de São Pedro. Nesse caso os soldados da Guarda Suíça servem como guarda-costas, estando equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.



Aqui tive de encher novamente a minha garrafa, estava tanto calor que mesmo a água saindo gelada na fonte, passado uns minutos a garrafa ficava quente dentro da mochila!




ADORO-TE Russell Crowe!! ( ♡´౪` ♡)





Para não dizerem que vim a Roma sem ver o papa... (๑˃́ꇴ˂̀)




Aqui comprei um rosário para os meus avós...


E pronto, aqui já me estava a dar a fome, por isso peguei nas folhas onde tinha impresso as direcções dos restaurares mais baratos e nos mapas e meti-me a caminho, para comer um tradicional prato de esparguete à bolonhesa (・ェ - )

Alguns dos sites onde fui procurar informação histórica:
pt.wikipedia.org
emroma.com

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