Entre... as ruas de Dublin | Irlanda | National Library of Ireland, jardins e duendes
Continuando o passeio, que se faz de maravilha a pé, chão a direito, pedra antiga, tudo estilo gótico e medieval, o centro de Dublin é uma maravilha para caminhadas!


Aproveitar os prédios citadinos para lhe dar um toque de fauna e flora está cada vez a ganhar mais terreno, e espero no meu tempo de vida um dia ver todas as cidades do mundo assim... (♥.♥)
Uma das coisas que eu mais queria nesta viagem, era visitar os jardins irlandeses, e este passou a ser um dos meus cantinhos preferidos da terra...
O parque St Stephens Green foi criado em 1664 e é um dos parques públicos mais antigos da Irlanda.
Os jardins foram redesenhados no século XIX adoptando um estilo vitoriano que ainda se conserva. O terreno retangular ocupa aproximadamente 9 hectares de terreno, nos quais há um belo lago habitado por gaivotas e cisnes.

Lembram-se de eu ter dito que ia haver uma história relacionada com o tal croissant que eu comprei? Bem... Esta gaivota é a origem...

Até lhe fiz o favor de tirar fotos, enquanto me sentava sossegadinha para comer o meu croissant, e descansar as pernas, que já pesavam...

Quando comecei a ver que estava a ser assediada... e tudo aconteceu muito rápido.
Estava eu a levar o croissant à boca, quando ela de repente em velocidade supersónica me roubou o croissant.
Estava eu a tentar recuperar do choque, quando uma criança com uns quatro anos, que estava ao pé de mim, lhe dá um safanão e o croissant cai no chão, milagrosamente dentro do saco!
O puto apanha o croissant e devolvo-me, ao que eu agradeci muito e fiquei com mais fé na humanidade, mas muito menos nas gaivotas... (≖_≖ )


Queria encontrar um doente, e consegui! Ia ficar lixada se fosse à Irlanda e não visse nenhum!
(ノ≧∀≦)ノ

Naquele mercado vi coisinhas boas que queria provar, mas não aceitavam cartão, então peguei em algumas libras que tinha e comecei à procura de uma loja de câmbio...

E rapidamente, como que por magia, lá dei com uma Fexco!

O problema é que quando regressei ao mercado, já tinham ido embora, pois mais uma vez andava por lá perdida... (╥﹏╥)

Aproveitei que estava perto do hostel, e fui fazer o check-in, ver onde ia dormir, arrumar as minhas coisas...

Cheguei à Trinity College, onde só vi tudo por fora... para entrar na biblioteca do Trinity para ver o The Book of Kells paga-se, para visitar a biblioteca pública grátis que lá estava, fiquei também à porta, pois estava fechada, por ser sábado à tarde... (╥﹏╥)

A Trinity College é uma instituição de referência. Foram seus alunos vários políticos e escritores irlandeses de culto, tais como: Jonathan Swift, Bram Stoker, Oscar Wilde e Samuel Beckett.
A grande atracção é a biblioteca, que ocupa vários edifícios, dentro e fora do campus. Detém direitos de “depósito legal”, sendo que todos os editores devem depositar ali uma cópia de todas as obras que editem.
Ao visitar a Book of Kells Exhibit, terá acesso à assombrosa Long Room.
Um dia, sem dúvida, irei lá, mas nesta altura não me podia dar ao luxo de pagar quase 20€ para entrar numa biblioteca... (╥﹏╥)

Encontrei por acaso uma biblioteca, e esta estava aberta, então lá fui eu!
Nada mais nada menos do que a Biblioteca Nacional da Irlanda, que é mais uma biblioteca de consulta especializada e museu, e o museu é brutal, tal como as exposições da biblioteca.
E grátis!

Memorial Nacional aos membros das Forças de Defesa que morreram a serviço do Estado, incluindo aqueles que foram mortos durante as missões da ONU.

A energia, vida, alegria dos irlandeses é contagiante! E mal espreita um raio de sol, lá saem eles todos!

Aqui parei para meter uma barrita ao bucho, hidratar-me e para me orientar, pois estava a começar a ir ter aos mesmos sítios por onde já tinha passado. Então, comecei a mercar no mapa os locais que já tinha visitado, e a dirigir-me para pontos opostos.

Na altura em que aqui estava, ainda não tinha lido nada do Oscar Wilde, mas entretanto já li «O Fantasma de Canterville», e quero ler mais e mais livros dele! ♥+♥

Entretanto, voltei a esta loja de recordações onde já tinha estado antes para comprar um íman, pois compro sempre um íman dos locais que visito.

Finalmente cheguei ao famoso Temple Bar!.
No centro de Dublin encontra-se o Temple Bar, um bairro com muita personalidade e encanto. Este distrito está recheado de restaurantes e pubs típicos irlandeses.
Além de ser um dos principais eixos da vida noturna de Dublin, o Temple Bar oferece, durante o dia, diferentes mercados, tais como o Food Market (mercado de comida) e o Book Market (mercado de livros de segunda mão).
Na zona também encontramos várias associações culturais, galerias de arte e algumas lojas de moda alternativa.

Aqui, chorei. Ainda hoje lamento profundamente não ter filmado esta experiência, mas até mesmo hoje em dia ainda não sou dada a filmagens, só a fotos, sendo que é algo que aos poucos e poucos estou a mudar, tanto que quero que o meu blog tenha uma presença no youtube, e já comecei a praticar filmagens nas minhas viagens, mas aqui será algo que estará somente na minha memória, e eu adorava poder ver e rever em vídeo...
Aqui, ao ver e ouvir ao vivo os músicos a cantar e a tocar aquelas músicas gaélicas, senti uma sensação de nirvana brutal, de pura realização, e fez-me mesmo lembrar o filme «P.S I Love You».

Entretanto, descobri este restaurante brasileiro, Café Mineiro, cujo prato do dia era 6.50€, apenas 1.50€ fora do meu orçamento, mas claro que, quando lá cheguei, já não havia menus do dia....


Acabei por vir parar ao Boxty, ainda hoje não sei o que me deu na cabeça, sendo um dos mais caros que vi por lá, e acabei por pedir apenas algo que serve como acompanhamento, e não como refeição, e claro que ficaram a olhar para mim, mas não quero saber, pois foi a primeira vez na vida que comi batata doce, e ainda hoje como e a minha família depois de eu só dizer maravilhas desta batata começaram a comer também.
O que eu comi aqui foi - apenas - um puré de batata doce e couve flor, algo que ainda hoje eu faço em casa, para acompanhar panados, por exemplo.

☞ Continuação ☜
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