Ruas de Óbidos | Folio 2018 | Auto da Barca e uma viagem Aqui e Além-mar


Vamos à última voltinha? (๑╹ꇴ<๑)



O Museu Abílio de Mattos e Silva nasceu da vontade de Maria José Salavisa há mais de dez anos. Inicialmente previsto para a Casa do Facho, em 2002, esta ideia foi abandonada, passando-se a dispor do edifício dos antigos Paços do Concelho (que até 2004 albergaram o Museu Municipal), em articulação com a Casa do Arco onde o artista viveu.

Abílio de Mattos e Silva foi pintor, cenógrafo e figurinista, nascido no Sardoal em 1908, e falecido em 1985. Apesar de não ser natural de Óbidos esta era a sua terra de eleição, onde foi criado e onde manteve uma residência com a sua mulher, arquitecta de interiores Maria José Salavisa. Apesar de se ter revelado um artista promissor nas artes plásticas, acabou por se dedicar a uma atividade criativa cheia de grande vitalidade, ligada ao teatro e ópera. Neste espaço poderá encontrar livros sobre Ilustração, Património e Livro Antigo. Site




































Voltei novamente ao Espaço Delta - Galeria Nova Ogiva onde iria haver três eventos de seguida!


Não me recordo do nome destas senhoras nem que apresentação foi esta, nem tão pouco encontro esta informação no guia do evento, mas do que me lembro aquela senhora a segurar o livro era uma autora espanhola, da Galiza se bem me lembro pela pronúncia, e esta foi uma comparação entre as línguas e autores galegos e portugueses, sei que tenho esta informação apontada num dos meus muito cadernos, mas agora saber do raio dos cadernos...  ε=(。_ _ )。 Mas lembro-me bem que era uma comparação às histórias e línguas, e que na Galiza usam muito ler histórias infanto-juvenis portuguesas, pois além de assim os mais pequenos se familiarizarem com a nossa língua, foi referido que Portugal tem autores que escrevem livros juvenis maravilhosos, e eu concordo totalmente! 


Apresentação do  livro «Infâncias aqui e além mar» com José Jorge Letria, José Santos e Rodrigo Faria e Silva, mas como o José Jorge Letria não apareceu pois ficou retido no aeroporto, e era alguém que eu queria mesmo conhecer - entretanto já conheci num evento na Biblioteca Municipal de Leiria - quem o substituiu foi o Alexandre de Sousa, que já vos apresentei aqui, adorei este momento original, que teve leitura em voz alta e comédia à mistura!




O futuro num laboratório de histórias: com o Laboratório d’ Estórias, Inês Fonseca Santos e João Fazenda: Apresentação de histórias, pessoas e objectos. Muitos dos objectos que viram nas fotos que tirei nestes espaços pertencem ao projecto «Laboratório d’ Estórias», como as joaninhas ali no chão, as jarras com a gola rufos que Camões usava, os corvos e melros que podem ver aqui,  esta foi a apresentação desse projecto e mostra de algumas das peças, que eu AMEI! 

É com este espírito que, em Junho de 2013, surge o Laboratório d’Estórias: um espaço experimental de design que pretende inspirar-se nas estórias da cultura popular portuguesa para reinventar objectos tradicionais, utilizando-os para contar novas estórias — e, porque não, para recriar a própria história do país.

Neste Laboratório, até a técnica conta uma história – e esta leva-nos ao início do séx. XIX, mais concretamente entre 1820-1853, onde uma ceramista chamada Maria dos Cacos se viria a tornar na primeira de uma longa tradição de barristas e oleiros caldenses. Pouca informação há sobre o assunto; mas da sua fábrica de cerâmica sairiam tigelas, barros, garrafas e paliteiros, banhados em vidrados verdes e cor de mel com escorridos, que se terão tornado populares e vendidos nas feiras de todo o país.

Nos dias de hoje, com o encerrar de várias fábricas nas Caldas e um processo de fabrico de loiça cada vez mais industrializado, essa técnica ancestral é uma estória que ameaça perder-se para sempre. E é na tentativa de preservar este saber que o Laboratório d’Estórias encontra também uma razão de ser, recuperando e valorizando as técnicas de pintura do final do séc. XIX e inícios do séc. XX e a vasta tradição de técnica manual das Caldas da Rainha; mas, ao mesmo tempo, não pondo de parte a possibilidade de ir buscar inspiração em outras técnicas, talvez para contar outras estórias.


Prendas maravilhosas e originais para oferecer, para enfeitar a casa, e assim ajudar o nosso comércio nacional!


E depois de muito boas conversas com o autor José Santos, ele ofereceu-me o livro Infâncias Aqui e Além-Mar», que eu amei, podem ler a minha opinião e onde o doei aqui.

E assim acabou o meu dia neste meu primeiro e até à data em que escrevo isto o único Folio a que fui, quando os tempos estiverem melhores espero poder voltar a ir, todos os anos, pois é um festival mágico, numa vila medieval que é a minha perdição, tal como tudo o que é histórico e especialmente medieval, rodeada de natureza e calmaria, amo, amo, AMO! ( ♡∀♡)

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