Opinião: Sem saída | Cara Hunter
E se alguém quisesse matar a sua família?
SINOPSE: Este é um dos casos mais perturbadores em que o Inspetor Fawley já trabalhou
São férias de Natal e duas crianças acabam de ser retiradas dos destroços de uma casa em chamas no norte de Oxford. O bebé está morto e irmão foi transportado para o hospital onde luta pela vida. Como é que duas crianças tão pequenas são deixadas sozinhas em casa? Onde está a mãe? E porque é que o pai não atende o telefone?
Quando novas provas são descobertas, o pior pesadelo de DI Fawley torna-se realidade.
Porque este incêndio não foi um acidente.
E o assassino ainda anda lá fora.
Este é o terceiro livro da autora que leio - antes, devoro - e tornou-se sem sombra de dúvida a minha autora predilecta de thrillers psicológicos de sempre, até ao momento. É incrível o enredo intrincado mas absolutamente obsessivo e admirável que esta autora consegue elaborar, explorando a complexidade intrínseca do ser humano, quem serão os bons, quem serão os maus? Poderão os bons terem algo de mau e os maus terem algo de bom? Nem tudo é o que parece...
O que leva um ser humano a cometer actos tão macabros que nenhuma outra criatura à face da terra é capaz de tal? Os detalhes estão tão bem pensados e aplicados no enredo, é fascinante como se completam uns aos outros e como a autora consegue sempre, sempre, sempre criar um final totalmente inesperado...
Desta vez, a autora não me apanhou completamente desprevenida, nos outros dois livros anteriores eu errei completamente a minha tentativa de descoberta dos criminosos, desta vez eu tinha um par de pessoas suspeitas e o meu palpite estava correcto, mas não da forma como eu imaginava!
Só achei foi um pouco estranho a tradução ter um excesso de artigos definidos - por vezes onde não fazia falta, e onde deviam de estar, não estavam - e também o uso desnecessário de estrangeirismos... não compreendi o objectivo, fora isso, nada mais a apontar.
O primeiro livro da saga é o Perto de Casa, o segundo é o No Escuro e finalmente este e espero ansiosamente pelo quarto volume. Dá perfeitamente para ler os livros pela ordem ou sem ordem, pois mesmo que na narrativa surja uma referência a um acontecimento passado, é sempre acompanhada com uma breve alusão ao que se passou, tanto para recordar quem leu os anteriores como para quem está a ler pela primeira vez ter noção do acontecimento passado, por isso conseguimos acompanhar o enredo na perfeição e as referências passadas são apenas ao que diz respeito à vida pessoal dos agentes e não ao crime em si.
Mais, mais, mais, mais, Cara Huter, venham mais! ♡♡+.゚(→ε←*)゚+.゚
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