Opinião: A Guerra que Salvou a Minha Vida | Kimberly Brubaker Bradley
Nunca desistas de procurar o lugar onde vais ser feliz.
Vencedor do John Newberry Medal Honor Book, o mais importante prémio de literatura infantojuvenil norte-americano.
SINOPSE: Um livro emocionante e arrebatador para ler com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos.Tudo o que Ada conhece do mundo é o pouco que consegue ver a partir da janela. Sempre viveu com a mãe e o irmão mais novo num apartamento minúsculo, de onde está proibida de sair. Ada apenas teve a infelicidade de nascer com um pé aleijado, mas isso é mais do que motivo para a mãe se envergonhar dela, maltratando-a e escondendo-a.Com a aproximação da guerra, todas as crianças de Londres são enviadas para um campo fora da cidade, e Ada aproveita a oportunidade para fugir com o irmão. Os dois são acolhidos por uma família que os ama incondicionalmente, sem distinções nem preconceitos, e Ada pode finalmente aprender a ler, a escrever e a montar a cavalo.Pela primeira vez na vida, faz amigos e percebe o verdadeiro significado da palavra felicidade. Mas tudo pode ser posto em causa quando o passado volta para pôr Ada novamente à prova. Imperdível e obrigatória, esta é a história das inúmeras batalhas que temos de travar para conquistarmos o nosso lugar no mundo.Um livro multipremiado: Publishers Weekly Best Books, Wall Street Journal Best Children’s Books, Kirkus Best Books, Goodreads Choice Awards Nominee for Best Middle Grade Book, Chicago Public Library’s Best of the Bests Books, Schneider Family book Award, Josette Frank Award.
Só depois de ler «A Guerra que me Ensinou a Viver» é que soube que havia um livro anterior, que é este. E se pensei que nunca fosse gostar tanto do primeiro livro como gostei do segundo, estava redondamente enganada, amei os dois em igual medida!
Na minha opinião, podemos ler em qualquer ordem, eu li o segundo livro e nem me dei conta que havia um anterior, pois o segundo faz alusão às circunstâncias anteriores das personagens para ficarmos a par do essencial, de forma perfeitamente perceptível. Cada livro tem uma história, «A Guerra que me Ensinou a Viver» é uma nova fase de vida da personagem principal, Ada e o primeiro livro explora o início da sua vida. Aqui, ficamos a conhecer intimamente as origens e a infância da Ada, e como foi parar às circunstâncias onde a encontramos no segundo livro.
Já sabia que a Ada tinha sido absolutamente negligenciada pela mãe, muito mal tratada e explorada, mas não o quanto, e neste livro, que li como se fosse uma prequela, partiu-me o coração, é tão realista, tão desumano, tão horrível como os humanos conseguem ser tão desumanos, de tantas infinitas formas...
A Ada, apesar de ser uma criança/pré-adolescente, é uma das personagens femininas literárias mais fascinantes, inspiradoras e magníficas com que já me deparei!
A narrativa é extremamente emotiva, tocante, dramática, com um toque de humor, mas também carregada de violência e desespero... no entanto, também de esperança, e mostra que o ser humano tem a capacidade para ser a pior criatura à face da terra, mas felizmente também tem capacidade para fazer o bem, para fazer a diferença positiva no mundo, mesmo no meio da guerra, nem que seja apenas na sua comunidade, nas pessoas à sua volta e todos temos capacidade para tornar a humanidade e o mundo em algo melhor, se tivermos coragem e persistência para tal.
Lindo!
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