Opinião: A Ilha | Adrian McKinty


O mal esconde-se nos lugares mais inocentes
SINOPSE: Umas férias a quatro pareciam o plano perfeito para unir uma nova família - um médico viúvo com um filho pequeno e uma filha adolescente e a sua nova mulher. Chegados à Austrália, descobrem uma ilha remota e arriscam se na sua exploração.

Assim que chegam à ilha, percebem que algo não está bem. Então, um trágico acidente afunda a família num pesadelo absoluto. Heather e as crianças são separadas do pai, forçadas a escapar sozinhas. Durante toda a sua vida, Heather foi subestimada. Mas agora só ela pode trazer de volta a sua família e tornar se, finalmente, na mãe que as duas crianças tanto necessitam.

Na ilha pesadelo, até o impensável é válido para manter vivos quem mais amamos. Um thriller vertiginoso sobre os nossos medos mais sombrios e segredos profundos.
Bem... que livro!

Uma narrativa vertiginosa e cinematográfica, carregada de suspense, drama, e muita aventura. Com um enredo absolutamente arrepiante, regado com muita violência, esta é uma leitura que nos deixa com o coração trémulo nas mãos.

Quando não é a ansiedade do terror psicopata que cerca a família de Heather, numa pequena e maldita ilha, é o drama familiar a que Heather está submetida: casou-se recentemente com um homem mais velho, que vem com dois filhos adolescentes irritáveis acoplados, que perderam a mãe há pouco tempo e detestam a "nova aquisição" do pai.

Este livro é uma excelente definição de "page-turner".




É uma leitura obsessiva, quase impossível de pousar até ao desfecho final, com voltas e reviravoltas de fazer suster a respiração. 

Mostra o pior que um ser humano consegue ser, mas também aquilo que é capaz de fazer por amor, para sobreviver e para defender os seus entes queridos.

O instinto de sobrevivência humano é fascinante.

Incrível!
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