Opinião: A Casa entre os Pinheiros | Ana Reyes


SINOPSE:
Aquilo de que não te consegues lembrar pode destruir-te?
Maya estava prestes a terminar o ensino secundário quando a sua melhor amiga, Aubrey, morre misteriosamente na companhia de um homem enigmático chamado Frank, com quem Maya havia iniciado um relacionamento naquele verão.
Sete anos mais tarde, Maya vive em Boston com o namorado e luta contra o vício secreto que a ajudou a lidar com o que aconteceu anos antes e com as inexplicáveis lacunas na sua memória. Porém, o passado regressa em força quando descobre um vídeo recente no YouTube, onde uma jovem morre repentinamente durante um encontro com Frank. Decidida por fim a resolver o trauma que lhe marcou a vida, Maya regressa à sua cidade natal para reviver aquele verão fatídico e resolver de vez o mistério da morte de Aubrey.
Em casa da mãe, desenterra fragmentos do passado e, num manuscrito que o pai nunca chegou a concluir, encontra mensagens escondidas, pistas de que ainda não se tinha apercebido. Para se salvar, Maya precisa de conhecer a lição oculta numa história escrita antes do seu nascimento; porém, o tempo continua a passar e, rapidamente, todos os caminhos voltam a conduzi-la à cabana de Frank...
Singular e cativante, A Casa entre os Pinheiros lança um olhar atual sobre as consequências inesperadas das nossas escolhas e a resiliência necessária para enfrentar o passado.

Esta narrativa é uma viagem vertiginosa. Carregada de mistério e suspense, com uma carga dramática muito forte, tanto a nível pessoal como familiar.

Aborda questões tais como: a depressão, o esgotamento, o luto e a ansiedade.

As pessoas que padecem desses males são continuamente desconsideradas, injustamente, o que pode comprometer a segurança das mesmas e até das pessoas que as rodeiam.

Aborda também o tópico da adição a medicação ansiolítica, traumas e stress pós-traumático e a forma incrível como o cérebro humano pode ser manipulado.

Tudo isto num ritmo constante de mistério e revelações, tornando a leitura obsessiva.




Achei certas partes desnecessariamente repetitivas, como por exemplo: referir a profissão da mãe do namorado um bom par de vezes, sem que isso acrescente algo à trama. Memórias repetidas e excesso de autopiedade, mas nada que tire a sofreguidão da leitura.

Em contrapartida, certas questões podiam ter sido muito melhor exploradas, tal como o próprio final. Mas no seu todo foi uma leitura incrível, as temáticas que aborda dizem-me muito, é um fabuloso thriller psicológico. Fico a aguardar ansiosamente os próximos livros da autora.

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