Opinião: O Rapaz do Rio | Tim Bowler


SINOPSE: Jess é uma nadadora exímia e dedicada, e está à procura de um desafio único para testar a sua resistência. Mas quando o seu adorado avô, um artista irascível, sofre um ataque cardíaco, ela concentra toda a sua energia em cuidar dele.

Embora bastante debilitado, o avô quer que toda a família vá de férias para a sua terra natal. Lá, Jess encontra um rio que é perfeito para nadar, o mesmo que serve de inspiração à pintura mais recente do seu avô, intitulada O Rapaz do Rio. À medida que a imagem sombria de um rapaz toma forma na tela, Jess conhece um jovem misterioso que parece ser capaz de nadar tão bem quanto ela. Será que Jess descobrirá quem é o rapaz do rio? E como irá ela superar a perda daquele avô tão querido? Como irá descobrir-se a si própria, ela, a nadadora que o rio desafiava com a ambiguidade fugidia dos sonhos?

O Rapaz do Rio foi agraciado com o prémio Carnegie Medal em 1998.

Eu adoro estas leituras, juvenis, sim, mas tão introspectivas e inspiradoras, mesmo como adulta sinto-me inspirada e realizada com estas histórias, humanas, honestas, e com um toque de humor e magia, e esta história é tudo isso e muito mais.

É também uma ode ao laço que une netos e avós, o choque entre gerações, que eu tanto gosto de ler, a complexidade que é estar no ínicio da vida, mas também no fim, e drama, muito, muito drama, aqui especialmente drama familiar.




Também é uma história de descoberta, da importância de nos descobrirmos, de aprendermos o que queremos fazer, quem queremos ser, e até onde nos conseguimos desafiar a ir, a lutar por conquistar os nossos sonhos, objetivos, conquistas pessoais, tudo com honra e orgulho em ser quem somos.

Lindo!

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