Opinião: Noites de Sexta-feira | Joanna Trollope

SINOPSE: O que une seis mulheres, de idades e vivências tão diferentes, numa amizade improvável?

Eleanor, recém-reformada, é o pilar do grupo, mas o seu semblante sábio e determinado encobre medos e inseguranças profundamente enterrados; Paula é uma mulher ambiciosa que no passado se envolveu com um homem casado; Lindsay, ainda grávida, teve de lidar com a morte do marido; Jules, uma rapariga problemática, tenta encontrar o seu lugar no mundo; Blaise, independente e pragmática, tem apenas uma obsessão: o trabalho; e Karen, casada com um pintor fracassado, sente o peso de ser o único ganha-pão da família.

Todas, de uma maneira ou de outra, estão desiludidas com a vida e com o amor.

Para elas, os serões de sexta-feira representam muito mais do que um momento de descontração ao fim de uma semana longa e difícil.

É o momento em que podem despir as máscaras do dia a dia e partilhar segredos, receios, tristezas e alegrias... e, aparentemente, já não sabem viver de outra forma.

Mas poderá esta amizade tão frágil superar a rivalidade e a inveja que a entrada de um homem no grupo vai provocar?

Eu adoro estas narrativas, carregada de personagens femininas diversas, cada uma com o seu drama pessoal, a sua personalidade, a sua história de vida, e a narrativa acaba por envolver todas estas vidas, num mix dramático empolgante e arrasador...




É um livro que se lê com agradável fluidez, com personagens femininas muito corajosas, com histórias de vida muito dramáticas e interessantes, dramas familiares intensos e complexos, mas acima de tudo o que mais me impactou nesta leitura foi a importância da verdadeira amizade, e de sermos fieis a nós próprios. A amizade entre mulheres, especialmente um grupo de mulheres, é arrebatadora, exuberante e quando verdadeira, inquebrável.

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