Opinião Filme: O Banqueiro da Resistência
Título original: Bankier van het Verzet | Drama, Guerra | 2018 | Realizador: Joram Lürsen | Elenco: Barry Atsma, Jacob Derwig, Pierre Bokma
SINOPSE: Um banqueiro na Amesterdão ocupada pelos nazis põe a sua família e futuro em risco, criando um banco clandestino para financiar a resistência.
Estou cada vez mais fascinada com as histórias de homens e mulheres que por este mundo fora fizeram parte da resistência contra o nazismo. Tantos heróis por descobrir, muitos dos quais infelizmente nunca vamos ouvir falar, pois o seu paradeiro e participação estão perdidos na história, mas não tenho dúvidas de que se não fossem estes cidadãos comuns a arriscar a sua vida e a dos seus ao fazer parte da resistência, homens e mulheres, de todos os géneros e classes sociais, a sabotarem os planos nazis, provavelmente os nazis teriam ganho a guerra, e que seria de nós agora?
TRAILER
Tenho um fascínio acrescido especialmente sobre as lutas da resistência nos países menos falados e especialmente países esses ocupados pelas tropas alemãs, sendo necessário uma coragem desmedida e absolutamente arrebatadora para fazer parte da resistência debaixo do nariz das tropas alemães e das SS, estando eles em todo o lado e pior! Os colaboradores... tenho mais nojo e raiva dos colaboradores, traidores da própria pátria, escória nojenta que denunciavam amigos, família e qualquer pessoa para assim terem favores dos nazis do que dos nazis em si!
Ando cada vez mais a investir o meu tempo a ver filmes de outros países que não os típicos de Hollywood, e estou a adorar descobrir estes novos mundos, nos primeiros tempos estranhei imenso as línguas estrangeiras, estando eu tão habituada aos filmes em inglês, mas agora adoro!
Este filme é uma bem conseguida homenagem ao Walraven (Wally) van Hall, vi o filme com o coração nas mãos, muito drama, suspense, emoção, alegria e tristeza...
Um dia conto visitar o monumento que está em Amesterdão em honra do Wally van Hall, e assim lhe prestar a minha homenagem...
Van Hall recebeu postumamente pelo governo holandês a Cruz holandesa de Resistência (Verzetskruis). Os Estados Unidos concedeu-lhe com a Medalha da Liberdade com Gold Palm. Israel reconheceu-o como " Justo entre as Nações " em 1978, pelo apoio e financiamento que ajudou 800/900 judeus na clandestinidade durante a guerra. Em honra do seu trabalho pela resistência, foi erguido um monumento no outono de 2010, perto da Nederlandsche Bank, no Frederiksplein em Amesterdão.
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