O dia em que me tornei Vegan e activista | 1ª parte - Boas e más influências...

Ora, aqui vai a primeira parte do post para o qual ando a recolher uma tonelada de informação há umas semanas, estava a ficar tão carregado de informação, que decidi dividir por temas, em diferentes posts aqui no blog, vamos lá ver no que vai dar, e quem vai ler estas minhas publicações até ao fim... quero deixar bem claro que tudo o que vou partilhar, é informação que recolhi de sites oficiais e de confiança, que este não é um post para "converter" ninguém, mas sim sobre o que me levou a mudar totalmente a minha vida, e sobre assuntos muito importantes que estão a ser ocultados à sociedade, o que é injusto, assuntos que dizem respeito a todos nós, e o facto de haver demasiada desinformação no mundo, o que batalha as pessoas e é uma estrada para a falta de cultura... mas deixo bem claro que não vou abafar quem eu sou, vou escrever tal e qual eu sinto cá dentro as coisas, sem filtros, com todas as cartas na mesa...

O que é a Desinformação:
«Desinformação é o processo pelo qual uma notícia falsa, parcialmente falsa, conceitos distorcidos ou fatos fora de seu contexto são sistematicamente difundidos por personalidades públicas e pela imprensa gerando a percepção de que são informações confiáveis entre os consumidores de informações. (...) Não é um processo novo, pois sempre existiu na política, nos negócios e na diplomacia como uma forma de tentar mudar a forma como as pessoas vêem personalidades, factos, dados e eventos. Quem mais se aproximou do fenómeno actual foi o chefe da propaganda nazista Joseph Goebbels que eternizou a frase: “uma mentira repetida milhares de vezes transforma-se numa verdade”.» In luispaulorodrigues.com
Mas antes de mais, vou apresentar-vos o meu novo "amigo" nestas minhas pesquisas pela salvação do planeta, o motor de busca amigo de ambiente: ➦ ECOSIA. Quem aqui já conhece e usa o browser ECOSIA?

«Já alguma vez pensou no número de pesquisas que realiza diariamente? E que cada pesquisa implica produção, transporte e consumo energético, com consequente emissão de CO2 para a atmosfera, prejudicando o meio ambiente? Pense agora na enorme quantidade de servidores que a Google ou o Bing possuem e na enorme quantidade de energia que gastam para que, quando desejar, numa fracção de segundo, obtenha os resultados pretendidos. Sabia que eles funcionam à base de energias não renováveis, emitindo grandes quantidades de CO2 para a atmosfera?
E se eu pudesse proteger o meio ambiente a cada pesquisa que faço?
É assim que surge Ecosia, uma empresa, praticamente sem fins lucrativos, que oferece ao utilizador o motor de busca “mais amigo do ambiente”. Este motor de busca é resultado de uma parceria entre a Yahoo!, o Bing e a WWF (World Wide Fund). Posto isto, o que torna este motor de busca tão especial?
Como sabe, os motores de busca geram lucros mediante os cliques nas hiperligações patrocinadas. Este não é excepção. Contudo, em vez de “encher os bolsos dos seus investidores”, como acontece com a Google, da percentagem de lucro que chega à organização, 20% é empregue na manutenção do website, nas despesas com funcionários e servidores e em marketing, enquanto 80% do lucro é doado à WWF, para o seu programa de protecção da floresta tropical, que actua no Parque Nacional de Juruena (Brasil), na floresta da Amazónia, com protecção da floresta tropical e formação da população da região. Cada pesquisa permite proteger, em média, 2 m2 de floresta tropical.
O Ecosia faz pesquisas recorrendo aos seus próprios servidores e aos servidores da Bing e da Yahoo!. Estes últimos são apenas utilizados para gerar resultados, sendo que são os servidores próprios, que trabalham com energia renovável proveniente da Greenpeace Energy, que processam os resultados. Mesmo que não clique nos links patrocinados, a emissão de CO2 é inferior ao que acontece nos restantes motores de busca e o balanço global de CO2 é bastante positivo. In pplware

Fantástico, ham? Estou a usá-lo agora mesmo e é o que uso para pesquisar fontes para estes meus posts, e já configurei para ser o predefinido do meu computador e telemóvel... ;)

Ora bem, começo agora, curiosamente neste mês de Março de 2019, o mês do meu aniversário, a minha verdadeira luta pela salvação do planeta, salvação dos todos os seres vivos da terra, direitos humanos e dos animais,... sendo que eu sou um pequeno grão de areia nessa luta, mas conto ser um valente grão de areia, um grão de areia fora de série, quero ser aquela borboleta da teoria do caos, que ao bater as asas neste lado do mundo, cria um tufão no outro lado... ou pelo menos essa é a versão popular, porque a citação original de Edward Lorenz é:"um meteorologista fez notar que se a teoria estiver correcta, o bater das asas de uma gaivota poderia mudar o curso da meteorologia para sempre.", podem ler mais sobre esta curiosidade, ➦ aqui. E calma, isto de criar um tufão ou mudar a meteorologia para sempre, é uma forma de falar, os animais voadores não andam a causar coisa nenhuma, a Teoria do Caos surgiu com o objectivo de compreender e dar resposta às flutuações erráticas e irregulares que se encontram na Natureza. Leiam sobre a teoria do caos, é interessante, depois talvez ainda escreva sobre esse tema mais a fundo sobre isso, mas agora vamos a questões mais prementes, o livro que me chocou de tal maneira, que ainda ia a meio da leitura deste livro, e já andava a mudar drásticamente a minha vida, e sentia que estava a acordar para a vida: 50 Ideias para te Livrares do Plástico de Isabel Thomas; Ilustração: Alex Paterson, da Booksmile



É um livro supostamente direccionado para o público infantil, mas está tão completo, original, interessante, informativo, que comecei até a recomendar lá no trabalho ao pessoal que se interessa mais ou menos, (como podem ver na foto acima, eu e um colega sentados nos sofás do Continente a ler, durante a pausa para a refeição), porque a maioria das pessoas, como de costume, não quer saber disto para nada, sendo a resposta habitual: "quero lá saber" e "quando morrer vou deitado"... depois admiram-se das doenças que andam por aí, e do mundo estar como está...

Claro está que para eu viver uma nova reviravolta mirabolante na minha vida, uma das mais importantes, se não mesmo a mais importante até ao momento, teria de ser por influência de um livro... queridos livros que já influenciaram outras mudanças na minha vida, tal como a criação deste blog/projecto!

Então, ainda durante esta leitura, comecei de imediato a tomar medidas, declarei guerra ao plástico,  #breakfreefromplastic!, ...


...e ao ler sobre as emissões de CO2 emitidas pela industria agro-pecuária, e como isso influência negativamente o planeta, sendo a industria mais poluidora do mundo, eu, que por motivos de protecção animal já tinha eliminado o porco da minha alimentação, vaca, e outros tipos de carne, muito raramente consumia carne que não fosse de aves..., apesar da pressão sofrida para "comer carnes vermelhas, devido à tua anemia, estás tão pálida, omg...", sendo que há muito tempo que já tomo suplementos vitamínicos (mesmo comendo carne) e desde há um par de anos que me ando a informar sobre a alimentação vegetariana, vou a eventos (que ainda não falei aqui no blog, mas hão-de chegar), que tenho descoberto e implementando na minha alimentação a aveia, chia, bebidas vegetais, óleo de coco, óleo de amendoim,... já há um par de anos que me andava a preparar para quando chegasse a altura, então, consumia quase exclusivamente (e tenho de dizer quase, porque eu pessoalmente não comprava, mas quando ia visitar amigos e família, era com esses alimentos que me alimentavam, pois sabiam que eu não os comprava, carnes como vaca e coelho), então, consumia quase exclusivamente carne de aves....

Odeio profundamente hipocrisia, como vão poder ver mais adiante, portanto eu vou ser totalmente transparente, tal como o sou sempre em tudo o que escrevo, como quem já segue este blog sabe, nas minhas opiniões literárias e crónicas, então, mesmo eu tendo alguma noção (não se compra nem um pouco com a que tenho agora!) mas tendo noção de que os animais que eu comia não deviam de vir de sítios muito agradáveis, eu adorava comer arroz de pato, e frango, especialmente arroz de cabidela, que é um prato, literalmente, sangrento, ... em datas especiais, era o que faziam, porque todos na nossa família adoramos, e sendo a minha avó a cozinheira mestre da família, de Braga, arroz de cabidela era um dos pratos que melhor sabia fazer e ao qual nos habituou... o meu segundo prato preferido, que eu até pedi para a minha avó fazer neste meu aniversário, ainda nem sequer fez um mês (10 de Março) foi estufado de coelho, e mal aguentei a ansiedade e água na boca para chegar ao dia, para o comer!


Sim... esta era eu há menos de um mês atrás... e eu sabia que aquilo no prato era um coelhinho morto, e sabia que na cabidela aquilo era sangue de um animal, mas apesar de saber, eu não pensava nisso, era como se a ligação directa estivesse cortada, habituada de tal forma a comer aqueles alimentos, pode mesmo considerar-se ser já uma tradição familiar comermos estes pratos quando nos juntamos, eu não ligava o ponto A ao ponto B ao ponto C, ... era comida e eu gostava... gostava tanto que chupava os ossos e tudo.... lamento se fiz algum vegan/vegetariano sentir-se agoniado (como eu estou agora), mas é a verdade... por isso, eu sei bem, compreendo bem, o porquê da maioria da população não conseguir ver a verdade, e lhes custar tanto mudar velhos hábitos e tradições e crenças, ... mas por eu compreender, não quer dizer que o aceite... não quer dizer que seja fácil, ou que é difícil... simplesmente, compreendo... compreendo ambas as partes... agora, compreendo todas as partes...

Mas..., ao ver o impacto que o consumo de carne têm sobre o planeta terra e a desflorestação, decidi de uma vez abandonar qualquer tipo de carne... ou seja, tornei-me "vegetariana ambiental"... sei que vai haver pessoal entendido no assunto que me vai dizer que vegetarianos é pelos animais, blá blá blá, whatever..., certo, mas o que me fez dar o passo definitivo foram questões ambientais, com os direitos dos animais incluídos, óbvio, devido à descrição de pesadelo das suas condições de vida para as quais comecei a ver com outros olhos, (e publicarei também a história do veganismo, que é muito interessante, adorei ler!), mas os verdadeiros protectores dos animais são os vegans, e hei-de mostrar-vos a todos vídeos a exemplificara bem o porquê... mas aviso já, que têm de ter um estômago muito forte, e um psicológico bem resistente! 



E os vegans são vegans pelos animais, pelo direito à vida, pela salvação da terra... Por isso, digo "vegetariana ambiental", pois eu, até ver esses documentários e vídeos de activistas, durante os primeiros dias, ainda consumia alimentos derivados de animais, pelo menos  os ovos, porque como sou intolerante à lactose, nunca fui dada a beber leite, mesmo sem lactose, e de queijos e similares (lactose free) também já tinha deixado... no entanto, comia bolos, doces, gelados, gelatinas,... tudo com origens animal... até ter visto os tais documentários e vídeos de que vos hei-de falar... e é isso que quero transmitir aqui, sempre com aqueles preconceitos que a nossa sociedade tão bem transmite, com a desinformação bem conseguida, sem que eu desse conta, e com a falta de informação verdadeira quase total, meias verdades essas que não me levaram a agir imediatamente naquela atura... sendo a informar-me melhor, ou a mudar de imediato as minhas acções... eu quero, com estes posts e a brutalidade de horas aqui investidas, dar-vos a conhecer certas realidades do mundo, e depois que cada um tome a sua decisão, mas pelo menos, com conhecimento de causa!


O ser humano está a ficar tão insensível ao sofrimento, as desgraças que vemos todos os dias na televisão e redes sociais, desastres ambientais, só morte e desespero, que creio que começámos a criar algum tipo de bloqueio, e há certas coisas que temos como garantidas e nem pensamos bem como é que são obtidas, simplesmente estão "ali"... olhamos para as pessoas mortas em desgraças, os animais pendurados nos matadouros, e pensamos: "oh, tadinhos!!!", e segundos depois voltamos à nossa vida...é como quando vamos ao cinema, durante o tempo em que estamos focados nos filmes, parece que sentimos aquilo com intensidade, há quem chore e quem se ria às gargalhadas, mas quando saímos da sala do cinema lá para fora, tudo volta ao "normal"...

Não só tenho de viver com o que se pode chamar de remorsos por não ter abdicado da carne mais cedo, com a raiva de andar a ser mal informada, como terei de viver com a minha anterior hipocrisia de me dizer defensora dos animais, anti-touradas, anti-circos, anti-matadouros, ... comendo-os... nunca me senti menos defensora dos animais por os consumir, e dava-me muita raiva quando via os activistas a atirarem isso à cara das pessoas, mas o que me dava raiva não era a exposição dessa verdade, era saber, bem cá dentro, que eu estava a ser hipócrita e que eles tinham razão...


E mais, depois de tudo o que eu via nas notícias, redes sociais e na reação da população em geral, comecei a considerar os vegetarianos e vegans como activistas radicais, violentos, e que queriam obrigar toda a gente a seguir as ordens deles...



 ...e se EU, que sempre fui defensora dos oprimidos, me meti em muitos, muitos problemas por isso, mas venci algumas batalhas importantes, sempre fui defensora dos animais, envolvendo-me em "barulhos" também por isso, sempre fui marginalizada por ser diferente... especialmente por ser "honesta demais", ... imaginem o que pensam os outros que não querem saber de nada, para nada!!!

Também sempre tive esta vertente de, devido a desilusões, não confiar em mais ninguém para me ajudar a fazer a diferença, e tentar mudar o mundo sozinha, por isso, eu não queria pertencer a "seitas", não queria ser mais uma... sim, ...eu pensava isto tudo!! E também sentia alguma inveja, e eu não sou uma gaja invejosa, mas sentia inveja e ressentimento para com os vegans, porque "eles" conseguiam, eles sabiam das coisas, eles lutavam pela diferença e eu não... estava demasiada envolta na minha própria vida...

Há já umas gerações que somos a geração Disney, e a Disney é a maior apregoadora de "os animais são nossos amigos" que existe, todos os filmes que fizeram com determinados animais tiveram a sua influência... Quem aqui foi ao Oceanário depois de ver o Nemo? Quem foi ao jardim zoológico ver os leões depois de ver o Rei Leão? E quem foi a circos ver o Dumbo? Quem já argumentou contra a caça depois de ver o Bambi?, ...


Falando em Nemo (que por acaso, é o nome do meu gato!), nesta cena no clip abaixo, temos o trio dos tubarões a afirmar "Fish are friends, not food" = "Os peixes são amigos, não comida", numa, ao que agora me parece ser, reunião de conversão "vegan" subaquática... como é que nunca tinha reparado nisto antes, quando, por gostar tanto do filme, dei o nome do Nemo ao meu gato?


Pessoalmente, nunca fui de comer peixe, o único peixe que a minha mãe me dava para comer desde sempre era postas de pescada, quadradas, sem espinha, ou seja, nem peixe parecia, por isso não sei se o facto de ter adorado este filme e o ter visto tantas vezes me teria influenciado a não comer peixe, porque eu já pouco comia, mesmo bacalhau só comia à brás e gomes sá, ou seja, bacalhau disfarçado lá no meio, a alguns de vós os filmes da Disney influenciou?

Há uns anos, quando eu era militar, a primeira vez que tentei comer um peixe, como eu já dizia na altura "com os olhos a olhar para mim!!!" foi no quartel de Artilharia em Vendas Novas, e como eu não estava habituada àquilo, desfiz a sardinha toda e não consegui comer nada, e fez-me imensa impressão... trocava por sopa e pão... outra coisa que eu já na altura e desde aí sempre disse, é que odeio arroz do mar, e nem com muita fome o comia... e apesar de já me terem atirado bocas, até mesmo agora recentemente, aquela boca típica de quem não sabe o que fala e generaliza: "ah, garanto-te que se tiveres a morrer de fome, comes tudo!!!"


Meus amigos... eu já tive a morrer de fome, e mesmo assim não comi aquilo!!! E não tinha na altura esta veia profundamente activista que tenho agora, nem esta força de vontade de não comer animais, eu não comia porque detestava o sabor, se me davam aquilo, eu trocava por pão e sopa, ou só pão, ou chupava a merda de um botão para criar saliva e enganar a fome, mas aquilo eu não comia, e garanto-vos que passei muita, mas muita larica!!

Se temos a nossa história demasiado repleta de pessoas que sacrificaram a vida a defender os seus propósitos, a sua religião, as suas crenças, acreditam mesmo que há quem não aguente a fome e coma a primeira coisa que apareça à frente se tiver cheio de fome? Que se tornem automaticamente canibais? Sabem quantas pessoas já morreram em greves de fome, pela luta das suas crenças?

Eu não gostava de ser comida pela fome de outrem, por isso não o vou fazer, é simples...

Mas havia dois seres que vinham do mar que eu adorava comer, que eram: camarão e amêijoas, gostava mesmo, até à data, eu não sinto falta da carne, nesta minha conversão ao veganismo tão recente, mas já senti alguma falta do camarão e amêijoas, essa é a verdade... tive a oportunidade de experimentar todo o tipo de alimentos durante a minha vida, incluindo todo o tipo de mariscos, fui empregada de mesa quatro anos em Espanha, o meu pai é fanático por marisco, sempre houve alguma variedade lá em casa, até caviar cheguei a provar, num evento onde fiz catering, mas nunca apreciei e nunca comi nada mais a não ser camarão e amêijoas,... sempre me fez impressão as pessoas esmigalharem o caranguejo para o comerem, comerem directamente da carapaça da sapateira, e ferverem vivos os lavagantes, deram-me a provar, provei, mas nunca comi um prato daquilo, nem apreciei quando provei...

Será que o ser humano (fora demoníacas excepções) é naturalmente intolerante à violência animal, e apesar de conscientemente sermos contra a crueldade perpetuada para com eles, inconscientemente não o vemos? Andamos toldados?... Estudos afirmam que sim... e eu depois de ver o que vi, e descobrir o que vi, pelo menos da minha parte, que não haja dúvida que andava toldada, e eu que me encho de cultura sempre que posso! Considero-me inteligente, mas sem dúvida, de olhos fechados para a vida... sendo que a nossa própria vida nos ocupa de tal maneira, que por vezes até nos esquecemos de quem somos...


Alguma vez viram algum humano (bom) dos filmes Disney a comer carne?... Claro que, naturalmente, o facto de a Disney humanizar os animais tem os seus pós e contras, sendo o maior contra a exploração animal em prole do entretenimento humano,... mas isso será outro post...

Bem... ao tempo que andava para ver alguns documentários sobre a crueldade para com os animais, e o motivo do pessoal se andar a tornar vegan por causa de certos documentários, mas sendo eu quem sou, e tendo a personalidade que tenho, eu não queria sentir que o fazia por este ou aquele motivo, ou por ter ficado traumatizada de alguma maneira, com medo de que depois não fosse ter a força de vontade de continuar de forma vitalícia, depois do "choque" se dissipar, queria que a vontade motivadora mais premente fosse a minha própria auto-disciplina!! Pois então, há umas semanas atrás, meti na cabeça: "é desta!", e de um dia para o outro tornei-me vegetariana... não vegan! Vegetariana...

Qual a diferença entre um vegetariano e um vegano?
Vegetariano é alguém que procura evitar a morte dos animais. Alimenta-se basicamente de grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, com ou sem o uso de laticínios e ovos. Os vegetarianos excluem o uso de todas as carnes animais, incluindo também o peixe.O vegano procura evitar tudo o que possa causar sofrimento animal. Exclui todos os produtos de origem animal não só da alimentação, mas também da roupa, dos produtos de higiene, dos detergentes. Evita ainda todo o tipo de exploração animal (touradas, circos com animais, jardins zoológicos, pesca, caça, etc.) e produtos testados em animais. Ou seja, o veganismo refere-se não apenas à alimentação mas a um estilo de vida. Em termos alimentares, o vegano segue uma dieta que em Português se pode designar vegetariana estrita, ou vegetaliana. In CentroVegetariano.org
...então, depois de já ter decidido definitivamente optar por essa via, decidi finalmente ver os tais documentários sobre os quais eu tinha tanta curiosidade em ver... estes documentários não me convenceram a tornar-me vegetariana, já o tinha decidido por mim própria, mas que não haja dúvidas nenhumas que foram o que me fez tornar imediatamente vegan!! Estilo, conversão automática! Que se lixem os ovos e os lacticínios!
Irei falar dos documentários que tenho visto, um posts para cada um, individualmente, pois cada um me marcou de maneira diferente...

Vamos então para a partilha mais concreta e cientifica das minhas descobertas e estudos sobre estes temas, vamos começar por um factor extremamente importante, que deveria de ser óbvio, mas não é: atenção às notícias falsas, aos sensacionalismos, e em vez de lerem só os títulos das notícias, especialmente aquelas que nos aparecem no feed do facebook, abram o link e leiam a notícia! A maior parte dos sites, e grandes jornais da imprensa Portuguesa, deixou-se seduzir pela polémica e sensacionalismo...
«Os media têm, actualmente, um poder extraordinário, sendo intitulados, aliás, como o 4º Poder. Têm o poder não só de informar mas de influenciar as massas, são os principais responsáveis pelas transformações sociais da actualidade. Os jornalistas são os responsáveis, sabem como as suas “armas” poderão até construir ou destruir ideologias. Cientes desse conceito, a imprensa em geral actua cada vez mais com a ideia de “o que é bom é aquilo que o povo gosta”, é este o chamado jornalismo sensacionalista. (...) Sensacionalismo define, geralmente, um tipo de postura editorial, adoptado de modo regular ou esporádico por certos meios de comunicação social, caracterizado pelo apelo à emoção, pela provocação de sensações, com recurso a títulos e imagens chocantes. Caracteriza-se também, muitas vezes pela capacidade de induzir o público a prender-se a determinados factos, deturpando a realidade, pela forma como os apresenta. (...) Quando se fala em sensacionalismo, falamos de manipular a informação de modo incompleto ou parcial e apresentar essa informação num formato exagerado ou enganador. Sensacionalismo envolve também a certeza de verdade absoluta em determinados factos, quando o que se tem são opiniões, hipóteses, casos isolados.» In Correio do Minho
A verdade:
«Não podemos negar que o jornalismo vive de audiências, audiências essas que geram lucro e, este tipo de jornalismo é usado precisamente para atingir esses fins. Mas é nesta guerra em busca de audiência, que as regras da ética e moral são esquecidas. Aí vale tudo: sensacionalismo, notícias mal investigadas, meias verdades, boatos… que geram falsidades.» In Correio do Minho
Sabem o que é o Código Deontológico do Jornalista?
«Um código deontológico é um conjunto de normas de comportamento, cuja prática não só é recomendável como deve reger a conduta do profissional nos diferentes aspetos da relação humana que se estabelece no decurso do exercício profissional. Os jornalistas portugueses regem-se por um Código Deontológico que foi aprovado a 4 de maio de 1993, numa consulta que abrangeu todos os profissionais detentores da Carteira Profissional. (...) O Código Deontológico dos Jornalistas serve para dar a conhecer aos profissionais desta área as suas obrigações e deveres. As normas contidas no código deontológico não são institucionalizadas pelo Estado e podem variar de acordo com cada país. Quando escolhemos uma profissão, passamos a ter deveres profissionais obrigatórios para estabelecer tipos de comportamento que permitem o convívio em sociedade, respeitando as diferenças dentro do meio em questão.» In ualmedia.pt
Podem vê-lo ➦ aqui, vou especialmente assinalar o ponto dois: 
2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
Agora, se puderem, leiam os outros 9, e digam-me quantos é que vão vendo, diariamente, a serem violados...

Vou dar-vos o exemplo de uma polémica que está a ser gerada, na altura em que escrevo este texto, precisamente sobre este tema que eu estou a falar... sobre uma "estrela" vegan, uma influenciadora das redes sociais, que foi apanhada a comer peixe, ... antes de vos falar disto, se ainda não têm conhecimento desta polémica, digam-me... qual dos seguintes títulos abaixo acham que vai cativar mais o interesse e comentários revoltosos do povinho, que não clica nos links para lerem as notícias, e se limitam a ler o título? Sejam honestos, não só o que acham que o povinho iria assimilar, como em qual dos links clicariam primeiro?


OU


Neste caso, mesmo clicando nos links, e noutros sites nacionais de noticias, não li em NENHUM jornal português, ao contrário dos jornais internacionais, de todos os nacionais que li, NENHUM relata a verdade como ela é... Por isso, vou dizer-vos EU!

Antes de mais, um esclarecimento para quem ainda não sabe, ou quer saber melhor:

O que é a geração ‘Millennials’?
A geração ‘Millennials’ é o termo usado para categorizar os indivíduos que nasceram entre 1980 e 2000. A definição foi criada pelos autores norte-americanos William Strauss e Neil Howe em 1991, tal como explica a revista Forbes. Pertencem a esta geração os jovens entre os 15 e 35 anos, filhos da Geração X e netos dos ‘baby boomers’. São apresentados como a primeira geração de nativos digitais.
Os ‘Millennials’ são também designados de geração Y e da Internet. Nasceram na era dos equipamentos eletrónicos, do crescimento rápido do ‘online’ e do mundo das redes sociais. Desde pequenos, criaram uma relação íntima com as novas tecnologias e dominam a internet como ninguém. In: Saldopositivo
A notícia, no Público, por exemplo, é esta:
Há seis anos que Yovana Mendoza Ayres, mais conhecida por “Rawvana”, promove nas redes sociais uma alimentação crudivorista – assente em alimentos crus – e vegan. Quem a segue no YouTube e Instagram está convencido que a influencer, de 29 anos, segue uma dieta baseada em alimentos não cozinhados e desprovida de produtos de origem animal. Tudo mudou quando, durante uma viagem a Bali, uma amiga publicou um vídeo onde a jovem aparece a comer peixe. Depois das críticas, a jovem explica porque voltou a comer alimentos cozinhados.
O vídeo foi publicado por Paula Galindo, uma youtuber colombiana com mais de dez milhões de seguidores. No final do vídeo com aproximadamente dez minutos de duração, Galindo vira a câmara para Ayres num restaurante, a influencer olha para o prato e baixa os braços, ciente do que a amiga está a filmá-la. Mas, apesar de ter tentado esconder, os seguidores mais atentos conseguiram ver que a influenciadora estava a comer um prato de peixe.
No seu pedido de desculpas, Ayres fala dos problemas de saúde de que tem sofrido nos últimos anos, consequência do tipo de alimentação que estava a levar. Um ano depois de mudar a sua dieta, em 2014, a influenciadora não estava a menstruar, revela. Os resultados dos exames médicos que realizou eram comparáveis aos de uma mulher na pós-menopausa, apesar de ter 20 e poucos anos, disse. Aconselhada pelos médicos a comer mais gordura, “Rawvana” voltou a introduzir alimentos cozinhados na sua alimentação. O período regressou, mas voltou a desaparecer em 2017, conta. Nesse ano, os médicos disseram que ela precisava de ganhar peso. Ganhou seis quilos e o seu período regressou novamente.
Porém, em Janeiro deste ano foi diagnosticada com Sobrecrescimento Bacteriano do Intestino Delgado (SIBO), uma quantidade excessiva de bactérias no intestino delgado que podem causar desnutrição. Foi aí que decidiu começar a comer ovos e peixe, preocupada que o estado da sua saúde viesse a afectar a capacidade de ter filhos.
O que vocês ficam a pensar depois de ler esta notícia? E o que acham que aqueles que já são contra os "comedores de vegetais" pensam? ➦ Aqui, podem ler mais sobre o SIBO, está em Português de Portugal, a gaja lá comenta que qualquer pessoa pode sofrer de SIBO, que não tem nada a ver com o estilo de vida vegan, vá lá, mas não corrige todo o lado que fez, directa e indirectamente...

No ENTANTO, se forem ler a reportagem original no The Washington Post, no qual o Público se "inspirou" para escrever a notícia, vão ver bastantes diferenças e informações mais completas, comparativamente com os nossos jornais tugas... podem ler a notícia original ➦ aqui.

A verdade é que esta millennial otária, que é uma ofensa para os outros millennials e especialmente para todos os vegetarianos e vegans do mundo inteiro,  é extremista, ela segue uma dieta "raw", que significa "cru" em inglês, dai a alcunha dela ser "Rawvana", abusa (ou abusava) dos sumos detox e similares, sendo que por vezes fazia disso a base da sua alimentação, e quem é que raio fica bem a comer tudo cru, alimentos não cozinhados, sem qualquer moderação, em excesso e sem variedade?

Porra, eu até o pão aqueço um bocadinho antes de o comer, que não gosto de o comer frio, ...

Mas a causa do sensacionalismo são muitas, primeiro, ela tem muitas parcerias a nível mundial, recebe bom dinheiro para implementar esta ideologia dela... depois, escreveu um pseudo livro sobre o seu estilo de vida "21 Day Challenge MEALS + FITNESS + SELF-LOVE" e cria desafios e receitas, 21-day “Raw Vegan Detox & Yoga Challenge,”, entre outros... ganha a vida a "vender-se", sendo que, como dá para ver, o que ela "vende" não é o mais correcto, não tem fontes médicas nem científicas nenhumas por trás, e assim engana as pessoas, do meu ponto de vista, com uma expressão not vegan que vou usar, mas tem de ser: vendendo banha de cobra!! Ou mesmo: vender gato por coelho...
(temos de começar a inserir expressões vegan similares na cultura portuguesa... ^^")

Já vos disse que se há coisa com a qual eu não lido bem, é a hipocrisia, certo? É que esta tipa CONTINUOU a vender as suas cenas e ideias, mesmo quando ela própria as deixou de praticar!! Ou seja, sabia que havia grandes hipóteses de estar a acontecer o mesmo aos seus seguidores, mas disse alguma coisa para os avisar? NÃO!! Continuou a lucrar das vendas, do coaching, das parcerias, ...

E quando estava ela lá no seu "paraíso de frutas e legumes", em Bali, à pála, com outra amiga influencer,  foi filmada a comer peixe... e o que ela fez na filmagem? Tentou esconder o seu prato com os cotovelos... porquê? Estava a fazer algum mal? Tinha consciência da sua própria hipocrisia? Que estranho... se estava tudo ok, esconder de forma tão óbvia, para quê? Querem ver o tal vídeo, não é? Aqui está:


Vejam só esta citação, de uma frase que esta gaja disse: “I felt really good, because I wasn’t eating anything,” she said. “I got to the point that I just preferred not to eat because I was afraid anything I would eat, I’d get sick off it.” - "Sentia-me mesmo bem, porque não andava a comer nada, chegou a um ponto em que eu preferia não comer, com medo de ficar doente"... acham isto normal??? E esta tipa ainda bem apregoar o respeito próprio, a saúde, e ensinar os outros a comer, e o que comer??? Com tanto dinheiro a lucrar da hipocrisia, não tinha para ir a especialistas de alimentação? E AINDA LUCRA COM ISSO?! OHH, HELL NO!! ABRAM OS OLHOS!!

O que me repugna nesta história não é, de forma alguma, que ela seja falsa vegan, que coma o que bem quiser e entender, quero lá saber, mas que ande a lucrar à conta de enganar os outros, e desta forma hipócrita ter enxovalhado quem o pratica, isso é que eu não admito!

Agora, vamos por partes: eu não tenho absolutamente nada contra o crudivorismo! Desde que saibam o que estão a fazer, e caso tenham de aconselhar alguém, aconselhem bem! Temos de nos virar para a ciência, e não para as teorias populares, tal como diz Jack Norris (dietista, co-autor do livro Vegan for Life, co-fundador da organização Vegan Outreach), no site da Associação Vegetariana Portuguesa, podem ler o seu relato muito interessante, enquanto especialista (!) ➦ aqui. Porque senão, ao invés de estarmos a fazer bem a nós e a ajudar os outros, estamos a prejudicar tudo à nossa volta! Sigam a dieta com a qual se sentem melhor, mais saudáveis, mais fortes e mais felizes, mas façam-no a saber o que estão a fazer, por favor!! Eu estou a perder (ou a ganhar!) centenas de horas em pesquisas, a maior parte que vou partilhar convosco, e quem me segue no Face e no Insta, já me viu/leu a usar a expressão: "estou a aprender novamente a comer..."
Para além dos macros nutrientes (gordura, proteína e hidratos de carbono) e micro nutrientes (água, vitaminas, antioxidantes, minerais, fibra, etc.) existem os anti nutrientes. Estes são substâncias que ocorrem naturalmente como as saponinas e os fitatos, provenientes das plantas, interferem com a utilização e absorção dos outros nutrientes.
Atacam a barreira parcialmente permeável dos intestinos e causam o síndrome do intestino frágil, deixando passar para o nosso interior bactérias, vírus e macro moléculas. Os anti nutrientes também têm a capacidade de se ligarem aos nutrientes, bloqueando a sua absorção. Assim, aparecem problemas gástricos, dispepsia, e a mãe de todas as doenças – inflamação. Sintomas como dores de cabeça, menor desempenho cerebral, dores nas articulações e doença autoimune são comuns. (...) alimentos ricos em saponinas podem ser beringela, espargos, inhame, acelga, semente de tomate, alcaçuz, girassol, leguminosas, como a soja, feijões, ervilhas, pimentas, quinoa, feno-grego, chás, ginseng.
As lectinas, proteínas vegetais que se ligam a Hidratos de Carbono (açúcares), e são antinutrientes capazes inclusive de fazer “grudar” os glóbulos vermelhos do sangue. As lectinas são reservas de proteínas e podem funcionar com inseticidas naturais e protegem as plantas contra agressões externas, desde micróbios, insetos ou animais. As lectinas são muito resistentes, e não são destruídas pelas enzimas da digestão nem pela acidez do estômago, resultando em lesões nas células e tecidos do sistema estômago e intestinos, interferindo com a absorção de nutrientes, alterando a flora intestinal e alterando inclusive o sistema imunológico (defesa) dos intestinos. Se consumida em quantidade alta, as lectinas provocam doenças e diminuem o crescimento de animais ou humanos que a consumiram.
Para evitar problemas, -------»»»»» devemos evitar comer plantas com alta concentração de lectinas cruas ou pouco cozidas, e tomar muito cuidado com quantidades exageradas de sementes (como feijão) e cereais (como o trigo). «--------------- In: Fernanda Martins.pt
Sou capaz de me debruçar futuramente num post sobre o crudivorismo, mas de momento tenho temas muito mais importantes explorar...

Vou mostrar-vos um vídeo (infelizmente, não tem legendas em PT-PT), que eu adorei. É do Dr. Garth Davis, que é um cirurgião americano, praticante de medicina da obesidade, médico vegan e autor do livro "Proteinaholic How Our Obsession With Meat Is Killing Us And What We Can Do About It" com o co-autor vencedor do prémio Man Booker Prize Howard Jacobson. Garth Davis defende a importância da dieta baseada em plantas para um estilo de vida saudável, e também é conhecido pela série Big Medicine, que durou duas temporadas com 22 episódios no total. Podem ler a biografia completa em português-BR ➦ aqui.


Depois de vos falar de uma amostra de pessoa, quero falar-vos de outra pessoa, que neste caso é uma pessoa que pegou em si mesma, e começou a lutar pelo planeta, a fazer a diferença no mundo, e creio que quase toda a gente no planeta já ouvi falar dela, por isso vou falar mais um pouco dela aqui para quem já conhece, e quem não conhece ainda, vai agora conhecer: Greta Thunberg

Aqui está um excelente artigo do site zap.aeiou, de que eu gostei muito, mas antes, mais um pedaço de informação adicional ninguém ficar com dúvidas:
A Geração Z é a definição sociológica para a geração de pessoas nascidas, em média, entre os anos de 1994 e 2010. A teoria mais comum entre estudiosos é que surgiu como sucessória à Geração Y, do final de 1982 (início do Echo Boom). Portanto, é a geração que corresponde à idealização e nascimento da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee, e no "boom" da criação de aparelhos tecnológicos modernos. A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, internet, consolas e smartphones. In Wikipédia
O Acordo de Paris é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), que rege medidas de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 2 ºC, preferencialmente em 1,5 ºC, e reforçar a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável. O acordo foi negociado em Paris durante a COP21, e aprovado em 12 de dezembro de 2015. In Wikipédia
As pessoas mais ricas e poderosas do Mundo reúnem-se anualmente nas montanhas suíças. O que é que realmente acontece neste encontro de elites?
O Fórum de Davos começou como uma pequena conferência sobre gestão em 1917. O seu fundador, Klaus Schwab, desejava introduzir as técnicas de gestão norte-americanas para melhorar o baixo desempenho das empresas europeias.
Mas Davos cresceu desmesuradamente desde esse modesto começo. Nos dias de hoje é um encontro anual que reúne cerca de 3000 personalidades mundiais, do mundo empresarial, das finanças e da política.
O Fórum de Davos descreve a sua missão oficial como “melhorar o estado do mundo”. O evento tem lugar num centro de conferências no coração da pequena estância de esqui suiça de Davos. In RTP.pt 
Activista de 16 anos está a pôr líderes mundiais em xeque (e até Bono aplaude)

O rosto do movimento "Youth for Climate"

Greta Thunberg tem apenas 16 anos, mas começa a afirmar-se como uma das vozes mais influentes do mundo na luta pelo ambiente. A jovem sueca participou, recentemente, no Fórum de Davos e deu uma lição aos líderes mundiais que mereceu os aplausos de Bono Vox.

Diagnosticada com Síndrome de Asperger, uma doença do espectro do autismo que afecta a capacidade de comunicação e de relacionamento, Greta Thunberg não parece encaixar neste perfil. Ela está habituada a falar sem papas na língua em grandes palcos mediáticos, em prol de políticas ambientais que ajudem a salvar o nosso planeta.

Na Suécia, tem criticado os responsáveis políticos por não respeitarem o Acordo de Paris para reduzir a emissão de gases poluentes. E já brilhou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na Polónia, e no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, com discursos poderosos.

Aos 16 anos, Greta Thunberg está certa de que os lideres mundiais não estão a fazer o que deviam para salvar a Terra das alterações climáticas. E foi isso que foi dizer na cara de alguns responsáveis presentes no Fórum de Davos, culpando-os por nada fazerem perante uma crise ambiental que nos pode roubar o futuro.

Diante de presidentes e executivos de grandes empresas mundiais, bem como de celebridades da música e do cinema como Will Smith e Bono Vox, a jovem sueca fez um discurso arrasador que arrancou aplausos do vocalista dos U2.

“Algumas pessoas dizem que a crise climática é algo que nós criámos, mas não é verdade, porque se todos são culpados, ninguém é culpado. E alguém é culpado. Algumas pessoas, algumas empresas, alguns decisores em particular, sabem exactamente que valores preciosos têm sacrificado para continuarem a fazer quantidades inimagináveis de dinheiro. E penso que muitos de vocês aqui, hoje, pertencem a esse grupo de pessoas”, atirou a desafiante Greta perante uma audiência de figuras poderosas.
Antes, Greta já tinha criticado o facto de muitos dos presentes na cimeira se terem deslocado para Davos em jactos privados para “discutir alterações ambientais”. Ela deixou de andar de avião e fez questão de se deslocar da Suécia até à Suíça de comboio, para proteger o ambiente.

Em Agosto de 2018, lançou um movimento de greve às aulas que começou a ser imitado em vários países do mundo por outros jovens da chamada “Geração Z”. Greta começou a faltar às aulas todas as sextas-feiras, manifestando-se, nomeadamente, junto ao Parlamento sueco, para alertar os políticos do país para o problema do clima.

Este movimento intitulado “Skolstrejk för klimatet” [“Greve da escola pelo clima” na tradução para Português] gerou uma onda de protestos por todo o mundo de estudantes que fazem greve às aulas para protestarem contra a inacção dos Governos perante o dilema das alterações climáticas.

O mundo precisa de agir “como se a casa estivesse a arder”, porque “a casa está mesmo a arder”, alerta Greta do alto dos seus sábios 16 anos.


Estou contigo Greta!!

Um vídeo que descobri, quando fui parar à página das Nações Unidas , já tinham visto este vídeo? Eu não...


Para terminar esta primeira parte, que agora a seguir é que vem a "dolorosa", deixo-vos as fotos de alguns dos livros que me acompanham nesta mudança, que me inspiram, e sobre os quais irei falar individualmente, na minha opinião a cada um em futuros posts...



Já ao tempo que tenho livros deste género para ler, deve ser por isso que agora me sinto tão completa, desde sempre me senti compelida a fazer diferença, sempre me senti atraída pela protecção ambiental e das espécies, por prestar ajuda, ainda não tinha encontrado a inspiração certa, a motivação que me faltava, mas finalmente, chegou...

Fontes de informação que consultei para este artigo:
https://pplware.sapo.pt/internet/ecosia-um-motor-de-pesquisa-amigo-do-ambiente
https://correiodominho.pt/cronicas/jornalismo-sensacionalista/3227
http://static.publico.pt/nos/livro_estilo/29-codigo-d.html
https://ualmedia.pt/o-que-e-o-codigo-deontologico-dos-jornalistas/
https://www.publico.pt/2008/04/18/jornal/19172008-edward-lorenz-o-pai-do-efeito-borboleta-257586
https://dicionario.priberam.org/lobbies
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_de_influ%C3%AAncia
http://www.paleodiario.com/2017/11/sibo-o-que-o-causa-e-por-que-e-tao.html
http://saldopositivo.cgd.pt/empresas/abc-do-empresario-o-que-e-a-geracao-millennials
https://thecelebsinfo.com/dr-garth-davis-biography/
https://zap.aeiou.pt/activista-greta-thunberg-clima-238533
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/davos-2018-o-que-e-o-forum-economico-mundialt_n1053836
https://nacoesunidas.org/acordodeparis/

Então, o que acharam deste primeiro post? Qual a vossa opinião sobre isto tudo?

Comentários

  1. Olá! :)
    Não consegui ainda ler toda a tua publicação, pois é muito grande, mas senti que devia comentar. Tenho acompanhado também o teu instagram, onde falas da tua mudança recente.
    Eu não sou vegetariana, embora tenha começado, aos poucos, a introduzir mudanças na minha alimentação. As mudanças que tenho feito são, contudo, a pensar na minha saúde, como deixar de beber leite (que percebi que me fazia mal aos intestinos), diminuir consideravelmente o consumo de carne, entre outras coisas.

    Recentemente tenho começado a pensar mais no ambiente, embora não esteja a mudar tão radicalmente como tu :). Já substitui a minha escova de dentes de plástico por uma de bambu e estou a experimentar o copo menstrual (é um bocado chocante a quantidade de lixo que as mulheres fazem ao longo de toda a sua vida, devido à utilização de pensos e tampões, já para não falar em como são produtos cheios de químicos e prejudiciais para a nossa saúde).

    Não concordo com a opinião que tens acerca de Rawvana. Eu não a conheço nem estou a par da história, mas cheguei a ler essa notícia. Apenas acho que te devias informar melhor acerca do crudivorismo. Eu tenho lido bastante acerca desse tipo de alimentação e os crudivoristas defendem que a alimentação crua é a mais apropriada para os humanos. Somos os únicos animais no planeta que cozinham os seus alimentos e o cozinhar retira a maior parte dos nutrientes dos alimentos, tornando-os pouco nutritivos. Eu acompanho há vários anos a Zlati, do ZD Vitaliza, pois ela tem uma alimentação predominantemente crudivorista. Ele não tem qualquer défice de nutrientes, não tem problemas de saúde e conseguiu até, com esta mudança, curar problemas de que sofreu durante muito tempo, com a anemia. (https://www.facebook.com/zdvitaliza/?eid=ARByrB9s96uuIeau6wFk3UhkG-BhjnnftjKmRo_mGAiNs_fubaRMQzbfQWs6i-gvnNpZLaf5Fde3QQAx)
    No caso da Rawvana, se ela afirma que estava a ficar doente, então não estava certamente a fazer uma alimentação equilibrada dentro do crudivorismo.

    Lembro-me de, há alguns anos, da primeira vez que li sobre o facto do leite nos fazer mal, ter ficado chocada. Quando fui comentar isso com a minha melhor amiga, ela começou de imediato a gozar comigo e a dizer-me que eu estava a ficar paranoica. A esse propósito, tinha enviado um e-mail à Zlati e o conselho que ela me deu foi que não devemos tentar impingir as coisas às pessoas, não devemos força-las a fazer as mesmas mudanças que nós. Antes pelo contrário, devemos seguir com a nossa vida, fazer as mudanças e esperar que sejam as pessoas a vir perguntar-nos. Aí sim, explicaremos com todo o gosto as nossas mudanças.
    A mudança é algo que custa imenso à maior parte das pessoas e durante muitos anos recebemos informações que são difíceis de agora vir contrariar. Por ex, sempre aprendemos na escola que o leite fazia bem e era imprescindivel à nossa alimentação, e muitas pessoas continuam a achar ridiculo que agora se diga que afinal o leite faz mal.
    Há ainda muita falta de informação e por vezes nem sabemos em que é que havemos de acreditar.

    Penso é que devias ser mais moderada nas tuas manifestações, e não me leves a mal por dizer isto. A melhor forma de mostrar às pessoas é com o exemplo, e não tentando impingir-lhes a informação a todo o custo. Só digo isto porque senti que algumas das tuas publicações eram um pouquinho agressivas, e dá para perceber a tua indignação com os problemas que atingem o nosso planeta. Apenas deixo este conselho para evitares ouvir tantas bocas das pessoas que te rodeiam porque por vezes custa muito estarmos a fazer uma mudança e virem os outros "espertos" mandar as suas boquinhas.

    De resto, assim que puder termino de ler o que escreveste e vou continuar a acompanhar-te.
    Um beijinho e desculpa se fui desagradavel em alguma parte do comentário; não foi minha intenção.

    Daniela

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    1. Olá Daniela :) Obrigada pelo comentário constitutivo, é um gosto receber comentários assim :D

      Vamos então por partes: Logo na terceira linha deste post, logo no início, eu tenho bem mencionado:

      «...quero deixar bem claro que tudo o que vou partilhar, é informação que recolhi de sites oficiais e de confiança, que este não é um post para "converter" ninguém, mas sim sobre o que me levou a mudar totalmente a minha vida, e sobre assuntos muito importantes que estão a ser ocultados à sociedade, o que é injusto, assuntos que dizem respeito a todos nós, e o facto de haver demasiada desinformação no mundo, o que batalha as pessoas e é uma estrada para a falta de cultura...»

      do que me deu a entender no teu comentário, como bem disseste, não leste tudo, creio que só leste na diagonal e foi só a parte que te chamou mais a atenção, a da falsa vegan... na partilha deste post, nas redes sociais, eu disse mesmo: «... sem filtros e com todas as cartas na mesa, toda a verdade, inclusive a minha própria...», neste post, digo mesmo: «...sempre fui marginalizada por ser diferente... » mas vou adicionar: «especialmente por dizerem que sou honesta demais, e perco muito com isso» eu não vou mudar quem sou nem por nada, não conseguiria viver comigo própria (e sei do que falo, já fiquei literalmente doente, internada com um esgotamento e depressão por "abafar" que eu sou), as pessoas se quiserem criar polémica, criam por seres boa demais, por seres má demais, ou simplesmente por existires, por isso de todo este texto, que não sei quanto leste, creio que te referes à minha repugnância pela falsa vegan? -- *

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    2. *

      Ela que coma tudo o que quiser da vida, mas não ganhe a vida a enganar os outros, isso é que me repugnou, nada mais... Quanto à alimentação crua, só tenho esta informação, que irei adicionar ao texto: Para além dos macros nutrientes (gordura, proteína e hidratos de carbono) e micro nutrientes (água, vitaminas, antioxidantes, minerais, fibra, etc.) existem os anti nutrientes. Estes são substâncias que ocorrem naturalmente como as saponinas e os fitatos, provenientes das plantas, interferem com a utilização e absorção dos outros nutrientes.

      Atacam a barreira parcialmente permeável dos intestinos e causam o síndrome do intestino frágil, deixando passar para o nosso interior bactérias, vírus e macro moléculas. Os anti nutrientes também têm a capacidade de se ligarem aos nutrientes, bloqueando a sua absorção. Assim, aparecem problemas gástricos, dispepsia, e a mãe de todas as doenças – inflamação. Sintomas como dores de cabeça, menor desempenho cerebral, dores nas articulações e doença autoimune são comuns.

      alimentos ricos em saponinas podem ser beringela, espargos, inhame, acelga, semente de tomate, alcaçuz, girassol, leguminosas, como a soja, feijões, ervilhas, pimentas, quinoa, feno-grego, chás, ginseng.
      As lectinas, proteínas vegetais que se ligam a Hidratos de Carbono (açúcares), e são antinutrientes capazes inclusive de fazer “grudar” os glóbulos vermelhos do sangue. As lectinas são reservas de proteínas e podem funcionar com inseticidas naturais e protegem as plantas contra agressões externas, desde micróbios, insetos ou animais. As lectinas são muito resistentes, e não são destruídas pelas enzimas da digestão nem pela acidez do estômago, resultando em lesões nas células e tecidos do sistema estômago e intestinos, interferindo com a absorção de nutrientes, alterando a flora intestinal e alterando inclusive o sistema imunológico (defesa) dos intestinos. Se consumida em quantidade alta, as lectinas provocam doenças e diminuem o crescimento de animais ou humanos que a consumiram.

      Para evitar problemas, -------»»»»» devemos evitar comer plantas com alta concentração de lectinas cruas ou pouco cozidas, e tomar muito cuidado com quantidades exageradas de sementes (como feijão) e cereais (como o trigo). «---------------

      In: http://www.fernandamartins.pt/dicas/20-os-anti-nutrientes-fitatos-oxalatos-e-lectinas

      No site da National Geographic, encontras esta informação: «Our human ancestors who began cooking sometime between 1.8 million and 400,000 years ago probably had more children who thrived, Wrangham says. Pounding and heating food “predigests” it, so our guts spend less energy breaking it down, absorb more than if the food were raw, and thus extract more fuel for our brains. “Cooking produces soft, energy-rich foods,” says Wrangham. Today we can’t survive on raw, unprocessed food alone, he says. We have evolved to depend upon cooked food.», (https://www.nationalgeographic.com/foodfeatures/evolution-of-diet/) hei-de explorar melhor este tema, porque como já reparaste, é um tema com muitos subtemas, e mal vi o tamanho que estava a ganhar, comecei a dividi-lo, e já vai dar para uns 6 posts de tamanho similar... não sou em NADA contra o crudivorismo, isso já vai de cada um, quem o faz terá de saber o que está a fazer e especialmente, ao serem questionados, saberem informar muito bem...

      Eu sou naturalmente "um pouco agressiva", toda a gente que me conhece e me segue ao tempo sabe, especialmente quem lida comigo pessoalmente, já no tempo de escola, tive um colega que me disse "tu é fixe, 99% fixolas, muito amiga, mas aquele 1%... é terrível!" eu sou revoltada por natureza, por isso, mais uma vez, não vou abafar quem sou, vou continuar a transmitir o que vou aprendendo à minha maneira, e espero que no mínimo, depois disto tudo e das horas que aqui invisto sirva para oferecer um pouco de cultura por quem aqui passa ;)

      Adorava saber a tua opinião depois de leres a totalidade do texto :D

      Obrigada por estares desse lado,
      Liliana

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  2. Olá Liliana,

    Eu li tudo direitinho até à parte da vegan famosa. Foi quando senti necessidade de comentar. Entretanto depois tive de interromper para tratar o jantar. A outra metade é que só ainda espreitei na diagonal, vou ler com atenção depois. :)
    Eu percebi que a tua indignação era com o facto dela enganar as seguidores, fazendo coisas contrárias àquelas que supostamente defendia. Apenas centrei o meu comentário no que referiste acerca do crudivorismo.
    Mas, se pensarmos bem, o que ela fez nem é nada de novo. Existem coisas assim em todo o lado. Devemos ter muito cuidado com as recomendações dos famosos, porque geralmente estão a ser pagos para falar daquele produto e provavelmente nem o experimentaram. E o que nos garante que a opinião deles é sincera?

    Basta termos o exemplo do mundo dos livros. Há muitos bloggers e youtubers que recebem livros de editoras. Como podemos ter a certeza de que as opiniões deles são sinceras e não apenas positivas para agradar às editoras? Eu própria também recebo alguns livros e por vezes eu própria peço, mas sou sempre sincera nas minhas opiniões. Confesso que me custa receber um livro, lê-lo e não gostar; até me sinto mal por entregar à editora uma opinião pouco favorável, mas não me sentiria bem comigo se não fosse sincera.
    Nunca leste nenhuma opinião que te parecesse pouco sincera, mas que só era assim porque o livro foi oferecido?

    Eu costumo reclamar bastante com muita da publicidade que aparece na televisão. Já deves talvez ter reparado que em quase todos os produtos de emagrecimento vemos pessoas magros ou famosas super elegantes (que provavelmente nunca precisaram daquele produto para emagrecer). Será que elas usaram mesmo o produto? Eu duvido. Estão apenas a dar a cara para levar mais pessoas a comprá-lo.

    Li as novas informações que colocaste sobre o crudivorismo e curiosamente todas são informações que não abonam a favor desse tipo de alimentação. Eu tenho lido coisas muito diferentes. Mas principalmente eu dou mais atenção a pessoas que falam da sua experiência com esse estilo de vida, que têm provas de que essa alimentação lhes trouxe benefícios.

    Como saber em que sites devemos acreditar?
    Se pegarmos no exemplo do café, encontramos numerosos estudos que tanto afirmam que ele faz bem à saúde e que se deve beber 3 cafés por dia, como tanto que é prejudicial. Em que devemos acreditar?
    Que argumentos estarão corretos? Nesse caso, eu acredito na parte do ser prejucidial porque qualquer alimento que nos cause vício (e que p ex, nos deixe com dores de cabeça se não o ingerirmos), não pode ser bom para nós, certo?
    Mas quando gostamos de determinado alimento, não temos tendência a acreditar que ele faz bem, para justificar o facto de o comermos?

    Acho que isto dá sempre muito que pensar. :)

    O facto de ter dito que senti que estavas a ser um pouco agressiva pode ser também porque não te conheço. Se está na tua natureza ser assim, então não mudes. Certamente também já tens mais força para ouvires críticas, não? Eu é que sou mais de ficar sossegada, por vezes engolir o sapo e não criar ondas, mas aos poucos ando a mudar um bocadinho. Ainda me custa lidar com críticas negaticas e ouvir bocas de pessoas mal informadas sempre que faço alguma mudança.

    Eu prometo que depois termino de ler o texto, e estarei cá para acompanhar os outros.
    Beijinhos
    Daniela

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    1. Ui, Daniela, eu já li opiniões em diversos blogs literários que andam por ai em que mais parecem sinopses das sinopses!! Ou pior... e já tive conversas com editores sobre isso, também já comentei que é, pura e simplesmente impossível, ires a um blog literário, ou seja de que produto for, e não encontrares UMA ÚNICA opinião menos favorável...

      Que há pessoas que se contentam com pouco há, que gostam de uma variedade de coisas, sim, que não são esquisitas, claro! Mas... que gostem de TUDO, TUDO, TUDO?
      Pah... não...

      E mais, em certos blogs de marcas super TOP, caríssimas, em que tudo é bom e maravilhoso, mas se for mais "rasca" já tem um defeito ou outro? Pah... não.

      Eu do crudivorismo, como referi, não tenho informação suficiente para falar sobre o assunto, mais tarde quem sabe me debruçarei sobre ele, de momento as fontes que referi, como sempre faço, é das oficias, legais, as confirmadas... se fores a ver bem, vais encontrar opiniões menos favorecidas sobre veganismo, sobre carnivorismo, sobre detox, sobre comer, sobre andar, sobre dormir, somos.... sobre basicamente, tudo o que existe no mundo... temos é de saber ir à fonte da informação certa e manejar tudo de forma positiva, e não nos deixarmos manipular!

      A verdade, é que estar vivo faz mal!... se formos a pensar demasiado no assunto... :P

      Sim, a tua escrita transmite um certo "namasté", xD já eu sou radical, mais... "Rammstein", que devido a uma nova polémica com eles é o que me veio agora à cabeça, sou como o novo vídeo deles, digo tudo o que tenho a dizer, sem filtros, de forma bruta e dura, mas contrabalançando com uma leveza (o som) que toca e deixa emocionado, gosto de paz, gosto de sossego, gosto de estar bem e que estejam todos bem, mas se me lixam... aquele tal 1%, que, nesta sociedade em que vivemos, é a percentagem que está quase sempre "ligada", porque por todos os lados há guerras, fomes, mortes, maldade, injustiça... e parece que nem consigo respirar fundo...

      Quanto aos famosos que se vendem por dinheiro por publicidade, porque é isso que fazem, vou mostrar aqui no blog uns vídeos, que são chocantes, são como eu, brutos mas honestos, e vão directos ao ponto crucial, que espero que tenhas estômago para os ver, eu já meti avisos (estão em rascunho ainda) e digo em cada um o que senti a vê-los, e há uns que eu senti que estava a morrer por dentro, outros que eu rebentei a chorar... e Daniela... eu não sou de chorar... há muito que fui perdendo essa capacidade, e às vezes bem me isolo e tento chorar, deitar cá para fora, e não consigo, mas chorei a valer a ver aquilo, quase não conseguia respirar... mas passou, e agora tenho toda a força de vontade do mundo para fazer o que precisa de ser feito, e mais importante, a informação que nos ocultam, o saber, o conhecimento, ...

      Obrigada por estares desse lado <3

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  3. Olha, acerca dos blogues literários, é mesmo isso que eu penso... como é possível que essas pessoas gostem de absolutamente todos os livros? Acho que isso nem seria bem possível se apenas lessem os seus autores preferidos, porque dentro do mesmo autor, há sempre um livro ou outro mais fraco.

    No meu blog, encontrar opiniões menos favoráveis. Se não gostei do livro, digo que não gostei. Não gosto de enganar as pessoas e detesto ser enganada.

    Deixaste-me curiosa com esses vídeos dos famosos que se vendem por publicidade, para te deixarem tão transtornada. :/ Fico à espera para depois ver.

    Beijinhos :)

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  4. Caríssima Liliana. Não tenho nada contra a sinceridade ou contra o arrebatamento na defesa daquilo em que se acredita. Mas vejo com muito maus olhos todo o tipo de fanatismo, entendendo por isso as pessoas que sentem animosidade, e até aversão, por quem não pensa ou não gosta das mesmas coisas que elas. Dito isto, e apesar de não a conhecer bem, não me parece que seja esse o seu caso. É “apenas” uma pessoa apaixonada!
    Relativamente a este artigo, li-o na totalidade, alguns trechos “enviesados”, é certo, mas apreendi o seu integral sentido. E o comentário que vou fazer é bastante generalista e não se prende com a defesa ou o ataque a este ou aquele regime alimentar, vou apenas tentar mostrar as coisas de uma forma pragmática.
    O planeta terra tem agora 7 mil milhões de habitantes, mais coisa menos coisa; há para cima de 40 metrópoles – cidades e respetivas áreas metropolitanas – com uma população superior a 20 milhões de habitantes! Acham mesmo que esta escala populacional é compatível com uma alimentação feita de sementinhas, saladas e salsichas de soja? Só para a produção agrícola intensiva da soja, ou qualquer outra, que alimentasse toda a gente, eram necessários planetas B, C e D, isto é, não há superfície arável disponível! Só à conta da produção da soja, uma vastíssima parte da Amazónia já foi devastada; por todo o mundo, do sudoeste asiático a África, a desmatação continua para dar lugar a novos terrenos agrícolas. Isto sem esquecer o uso e abuso de herbicidas, pesticidas e fungicidas. Ah! E sem esquecer o consumo de água para as regas.
    Na mesma perspetiva global, só uma indústria alimentar – com tudo, TUDO de mal e de mau que ela tem – é que consegue dar resposta às necessidades alimentares. Com uma esmagadora maioria da população terrestre a viver em condições de pobreza, ou perto disso, em êxodo, com problemas de subnutrição e de fome, acha que essas pessoas, à vista de uma asinha de frango, vão estar a pensar nas condições dos aviários?
    Não preciso de ver vídeos horrendos para saber que a indústria da produção animal vai do desolador ao horripilante. Mas, em termos puramente zoológicos, com exceção dos animais herbívoros, na vida animal anda meio mundo a comer a outra metade! Essa é a realidade da vida e da morte. Os nossos gatinhos e cãezinhos fofos? Pois… ao natural caçam e matam as presas. O ser humano não é herbívoro, é omnívoro e, desde que o Homem é Homem, sempre se alimentou de carne e de peixe. O veganismo, vegetarianismo, etc., nunca passarão de nichos face à realidade de uma população mundial crescente. Não é por aí que se vai salvar o planeta. Podemos e devemos é fazer mais para que as condições de vida, de transporte e de abate dos animais sejam menos tormentosas.
    Só para terminar, umas últimas palavras sobre os documentários e os “estudos científicos”. Quanto a estes últimos, há “estudos científicos” a comprovarem tudo e o seu contrário! Follow the money. Em relação aos documentários: quem os faz, qualquer que seja o tema, pretende demonstrar ou defender uma determinada causa; é óbvio que vai buscar os casos mais chocantes e que melhor sublinhem a ideia que se quer passar. Pessoalmente, não gosto de tomar a parte pelo todo.
    Peço desculpa se me alonguei demasiado. Com um abraço.Ana

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  5. Olá Ana M :) Muito obrigada pelo comentário e adorei como percebeu que não sou "fanática", mas sim "apaixonada", é isso mesmo que eu pretendo mostrar, porque eu não gosto mesmo de fanatismos, nem obrigo ninguém a seguir os meus ideais, mas partilho com todos os que queiram ouvir (e ler!) os meus conhecimentos :)

    No entanto Ana, infelizmente, está redondamente enganada ... :( Sobre este assunto, qual a alimentação mais sustentável, irei falar num outro post, este é apenas a primeira parte de muitas partes que se seguem, mas infelizmente, como referiu os estudos "follow the money" esse que referiu é um exemplo disso mesmo, e é um argumentos bastante gasto e que já foi refutado a um ponto sem retorno.. :/ ainda hoje li uma notícia que a indústria da carne está em pânico, e vão fazer de tudo para desinformar as pessoas...

    Falou da devastação florestal pelo cultivo da soja, mas sabe que apenas uma pequeníssima parte (cerca de 6%, salvo erro) vai para consumo humano, certo? Que quase todo o resto é para dar de comer aos animais industrializados? E que os cereais e biliões de litros de água que a industria agro-pecuária gasta a alimentar o seu excesso de animais, dava para alimentar o mundo inteiro inúmeras vezes, e ainda sobrava? Os cereais que uma vaca come por dia, quantos humanos alimentava? Os litros que bebe por dia, a quantos humanos matava a sede?

    Ao tratar das outras vertentes deste blog (bibliotecas, livros e viagens), estudar as questões ambientais e o meu novo estilo de vida, e relacionar tudo com um emprego física e mentalmente esgotante, está a atrasar-me imenso na publicação desse e outros posts, mas irei fazê-lo, vou fazer como fiz neste, dar a minha opinião e publicar as informações das fontes oficiais, e depois cada um tirará as suas conclusões, e verá que não é bem como diz.... não acho correcto comprar os animais selvagens com humanos, os animais têm garras, e intestinos, e enzimas para processar a caça, os humanos não têm, duvido que a Ana agora saísse de casa, chegasse ao pé de uma vaca, e lhe trincasse o pescoço, lambesse o sangue e começasse a arrancar e engolir (e não a mastigar, como a nossa dentição e falta de garras é feito para fazer-agarrar-mastigar), mesmo o nosso intestino não está preparado para tal, por isso cozinhamos e acompanhamos a carne com (estranho, cereais e vegetais, porque será?) para ajudar no processo digestivo, o que acontece a alguém que come apenas carne? E carne mal cozida sem mais nada a complementar a dieta?), este e outros estudos que irei partilhar vão dar uma ideia mais abrangente do que realmente se passa e tirar estes "estigmas" que foram impingidos na sociedade (sabe por quem?)

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    Respostas

    1. A filosofia é debatível, os factos históricos e científicos já não tanto... podem descobrir novas vertentes, evoluções, etc, mas ciência é ciência: ci·ên·ci·a
      (latim scientia, -ae, conhecimento, saber, ciência)
      substantivo feminino
      1. Conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos.
      "ciencia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/ciencia [consultado em 06-04-2019].

      Agora, como referi logo no início deste post, cada um segue o estilo de vida com que é feliz, mas que o faça com a cultura e conhecimentos verdadeiros, e não sobre desinformação e no engano ;)

      Tanto eu não tomo parte pelo todo, como referi também isso neste post, que sempre fui individualista, e também irei publicar o porquê de eu não ir alimentar os meus gatos com refeições vegan, apesar de sim senhora, compreendo o argumento "matar um para alimentar outro", mas neste caso sim, ao contrário com comparar com humanos que possuem organismo para escolherem o que querem comer, os gatos (e não os cães) são carnívoros e caçadores natos, e eu ao recusar-me alimentar de animais faço uma escolha e até estou bem mais saudável com esta escolha (até exames médicos pessoais meus irei mostrar futuramente!) mas os meus gatos são caçadores e nunca iria contra a sua natureza, poderia fazê-lo, com alimentação cuidada e suplementos, mas não vou contra a natureza dele (carnívoros)...

      Estou muito curiosa com a sua opinião nos posts futuros :*

      Abraços,
      Liliana

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