Lançamento do livro "Maria Nêspera" | Livraria Arquivo
Ando a ver este livro por todo o lado, por isso, quando vi que a Livraria Arquivo o ia apresentar, decidi ir, com todo o gosto e muita curiosidade...
Não sei se a casa cheia foi devido ao facto de tanto a autora como a ilustradora serem de Leiria, e então ter havido aqui uma manifestação patriótica, ou se por ser um meio pequeno, são conhecidas e despertou a curiosidade, só sei que raramente fui a apresentações com casa tão cheia, e foi a primeira vez na vida que, na falta de lugares, até tive de me sentar no chão, no entanto estas manifestações literárias, este interesse literário, enche o coração...
Susana Neves: Livraria Arquivo
Paulo Kellerman: nasceu em Leiria, em 1974, tendo editado, em edições artesanais e limitadas, Livro de Estórias (1999), Dicionário (2000), Sete (2000), Uma Pequena Nuvem Solitária perdida no Imenso Azul do Céu (2001), Fascículo (2002 a 2005, 75 edições), Da Vida e da Morte (2005), todas em edições de autor. Publicou Miniaturas nas Edições Colibri. Publicou, pela Deriva, "Gastar Palavras" em que ganhou o Grande Prémio do Conto da APE, em 2005. Em 2006, teve uma Menção Honrosa do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca.
Foi um dos responsáveis pela concepção e edição da revista literária Cadernos do Alinhavar, mantém e edita o sítio na alinhavar.net e é seu o blogue A Gaveta do Paulo. Co-organiza, também, vários eventos culturais com escritores e iniciativas literárias de relevo. Foi autor e concebeu exposições literárias como Foto estórias (2000), As Palavras do Olhar (2002) e Pedaços de Literatura (2005) Insignificâncias (2006).
Registe-se a colaboração no "DNa", "DN Jovem", "Revista Rodapé", "Revista Bruxinha", sítio" Rua de Baixo", sítio "Diospiro Joyeux" e sítio "Storm Magazine".
Apresenta uma Menção Especial do Júri com o Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes, o 2º Prémio Literário Afonso Lopes Vieira, uma Menção Honrosa do mesmo Prémio.
Patrícia Martins (autora): é natural de Leiria. É licenciada em animação cultural e mestre em gestão cultural. Especializou-se em serviço educativo e em mediação da leitura e é na área da literatura e literacias para a infância que tem trabalhado nos últimos anos, participando com regularidade em diversas atividades culturais, na dinamização de iniciativas de promoção da leitura e das artes.
Escreve para blogues e publica textos de opinião. Em 2016 estreou-se na escrita para a infância com o livro Deu-me o Nome LIBERDADE o Avô Agostinho da Silva, ilustrado por Tenório Traduziu o livro My dad used to be so cool de Keith Negley, (ed. Rastilho de Letras).
Joana Miguel (ilustradora): nasceu em Leiria e vive atualmente em Lisboa. É licenciada em Design Visual pelo IADE com Pós-graduação em Práticas Web e Novos e Media na Universidade Nova de Lisboa. Iniciou a sua carreira profissional em 2000 na área de web design, animação digital e ilustração digital. A ilustração tornou-se desde cedo a base do seu trabalho ao nível da realização de projetos profissionais na área de animação digital, onde explora e aprofunda várias linguagens narrativas e ilustradas em meio audiovisual. Passou por várias empresas e ateliês de design e de publicidade, onde colaborou em algumas publicações de ilustração editorial. A sua paixão por desenho e ilustração é responsável pela aventura do seu primeiro livro ilustrado: Maria Nêspera.
Gostei muito da apresentação do livro pelo Paulo Kellerman, aqui estão alguns excertos da apresentação feita por ele, que eu fui apontado:
(...) A forma como a autora e a ilustradora se completam, sendo que, neste caso, a autora é a que apresenta o texto, e a ilustradora a que representa as ilustrações, (e um não faz sentido sem o outro) tornando-se, autora e co-autora. (...)
(...) Existem livros para nos fazer esquecer, para nos fazer pensar, para nos questionarmos, depois existe este tipo de livros que nos faz sorrir, pela história, pelas ilustrações e pela forma como nos remete ao passado (...)
(...) Todos nós nos descobrimos neste livro (...)
(...) Este livro é literatura para o sorriso (...)
(...) Até o facto de o livro poder ser pintado (por as ilustrações serem a preto e branco), remete à nossa infância (...)
No entanto, o facto de as ilustrações serem a preto e branco não foi com o propósito de o livro ser pintado, Joana, a ilustradora, referiu que tentou fazer as suas ilustrações de uma forma poética e intemporal, nostálgica, no entanto de tal forma intensa, que não se sentiria a falta de cor ao ler a história.
Do que mais se falou nesta apresentação foi sobre memórias, passagem do tempo, infância, afectos, relação entre netos e avós, e recordar do que é crescer a trepar às árvores...
Eu posso dizer que fui uma dessas sortudas, pois apesar de ter nascido e crescido em Lisboa, e em prédios, as minhas férias de Verão, Páscoa e Natal eram passadas ora em Braga, ora em Amarante, e tanto num lado como no outro o que não me faltou foi árvores para trepar, especialmente em Amarante, que a casa da minha madrinha tinha um enorme jardim, com muitas árvores.
Sou daquelas inclusive que, à falta de piscina, fazia do grande tanque de pedra cinzenta do quintal da casa de Amarante uma mini-piscina.
Dava açúcar granulado às formigas e via-as a carregarem com elas para os buraquinhos.
Fartei-me de esfolar as mãos e os joelhos.
Na praia, apanhava peixinhos nas poças nas rochas, para um balde, olhava para eles, fascinada, e depois voltava a soltá-los novamente....
Não haja dúvida de que o Outono já chegou...
Isto nem é casa cheia, é casa a abarrotar! Incrível, fiquei muito admirada...
Ali ao meio, é uma alusão ao livro, a "árvore da vida".
Não sei se a casa cheia foi devido ao facto de tanto a autora como a ilustradora serem de Leiria, e então ter havido aqui uma manifestação patriótica, ou se por ser um meio pequeno, são conhecidas e despertou a curiosidade, só sei que raramente fui a apresentações com casa tão cheia, e foi a primeira vez na vida que, na falta de lugares, até tive de me sentar no chão, no entanto estas manifestações literárias, este interesse literário, enche o coração...
Até o andar do lado oposto estava cheio...
Ao fundo, da esquerda para a direita:
Paulo Kellerman: nasceu em Leiria, em 1974, tendo editado, em edições artesanais e limitadas, Livro de Estórias (1999), Dicionário (2000), Sete (2000), Uma Pequena Nuvem Solitária perdida no Imenso Azul do Céu (2001), Fascículo (2002 a 2005, 75 edições), Da Vida e da Morte (2005), todas em edições de autor. Publicou Miniaturas nas Edições Colibri. Publicou, pela Deriva, "Gastar Palavras" em que ganhou o Grande Prémio do Conto da APE, em 2005. Em 2006, teve uma Menção Honrosa do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca.
Foi um dos responsáveis pela concepção e edição da revista literária Cadernos do Alinhavar, mantém e edita o sítio na alinhavar.net e é seu o blogue A Gaveta do Paulo. Co-organiza, também, vários eventos culturais com escritores e iniciativas literárias de relevo. Foi autor e concebeu exposições literárias como Foto estórias (2000), As Palavras do Olhar (2002) e Pedaços de Literatura (2005) Insignificâncias (2006).
Registe-se a colaboração no "DNa", "DN Jovem", "Revista Rodapé", "Revista Bruxinha", sítio" Rua de Baixo", sítio "Diospiro Joyeux" e sítio "Storm Magazine".
Apresenta uma Menção Especial do Júri com o Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes, o 2º Prémio Literário Afonso Lopes Vieira, uma Menção Honrosa do mesmo Prémio.
Patrícia Martins (autora): é natural de Leiria. É licenciada em animação cultural e mestre em gestão cultural. Especializou-se em serviço educativo e em mediação da leitura e é na área da literatura e literacias para a infância que tem trabalhado nos últimos anos, participando com regularidade em diversas atividades culturais, na dinamização de iniciativas de promoção da leitura e das artes.
Escreve para blogues e publica textos de opinião. Em 2016 estreou-se na escrita para a infância com o livro Deu-me o Nome LIBERDADE o Avô Agostinho da Silva, ilustrado por Tenório Traduziu o livro My dad used to be so cool de Keith Negley, (ed. Rastilho de Letras).
Joana Miguel (ilustradora): nasceu em Leiria e vive atualmente em Lisboa. É licenciada em Design Visual pelo IADE com Pós-graduação em Práticas Web e Novos e Media na Universidade Nova de Lisboa. Iniciou a sua carreira profissional em 2000 na área de web design, animação digital e ilustração digital. A ilustração tornou-se desde cedo a base do seu trabalho ao nível da realização de projetos profissionais na área de animação digital, onde explora e aprofunda várias linguagens narrativas e ilustradas em meio audiovisual. Passou por várias empresas e ateliês de design e de publicidade, onde colaborou em algumas publicações de ilustração editorial. A sua paixão por desenho e ilustração é responsável pela aventura do seu primeiro livro ilustrado: Maria Nêspera.
Houve uma espécie de encenação de teatro, alusiva ao livro, quando eu conseguir editar o vídeo, mostro-vos ;)
(A menina vestida de branco está a encenar)
Até as crianças ouviam com atenção, umas sentadas, outras deitadas na manta... Até eu estive tentada em me deitar na mantinha...
Gostei muito da apresentação do livro pelo Paulo Kellerman, aqui estão alguns excertos da apresentação feita por ele, que eu fui apontado:
(...) A forma como a autora e a ilustradora se completam, sendo que, neste caso, a autora é a que apresenta o texto, e a ilustradora a que representa as ilustrações, (e um não faz sentido sem o outro) tornando-se, autora e co-autora. (...)
(...) Existem livros para nos fazer esquecer, para nos fazer pensar, para nos questionarmos, depois existe este tipo de livros que nos faz sorrir, pela história, pelas ilustrações e pela forma como nos remete ao passado (...)
(...) Todos nós nos descobrimos neste livro (...)
(...) Este livro é literatura para o sorriso (...)
(...) Até o facto de o livro poder ser pintado (por as ilustrações serem a preto e branco), remete à nossa infância (...)
No entanto, o facto de as ilustrações serem a preto e branco não foi com o propósito de o livro ser pintado, Joana, a ilustradora, referiu que tentou fazer as suas ilustrações de uma forma poética e intemporal, nostálgica, no entanto de tal forma intensa, que não se sentiria a falta de cor ao ler a história.
Tão bom ver as crianças com livros (e não telemóveis e equivalentes) nas mãos!
Foram distribuídas bolachas muito bonitas e enfeitadas que estavam dentro desta cestinha, para as crianças...
Depois a fila para os autógrafos...
E o prometido lanchinho e limonada...
Do que mais se falou nesta apresentação foi sobre memórias, passagem do tempo, infância, afectos, relação entre netos e avós, e recordar do que é crescer a trepar às árvores...
Eu posso dizer que fui uma dessas sortudas, pois apesar de ter nascido e crescido em Lisboa, e em prédios, as minhas férias de Verão, Páscoa e Natal eram passadas ora em Braga, ora em Amarante, e tanto num lado como no outro o que não me faltou foi árvores para trepar, especialmente em Amarante, que a casa da minha madrinha tinha um enorme jardim, com muitas árvores.
Sou daquelas inclusive que, à falta de piscina, fazia do grande tanque de pedra cinzenta do quintal da casa de Amarante uma mini-piscina.
Dava açúcar granulado às formigas e via-as a carregarem com elas para os buraquinhos.
Fartei-me de esfolar as mãos e os joelhos.
Na praia, apanhava peixinhos nas poças nas rochas, para um balde, olhava para eles, fascinada, e depois voltava a soltá-los novamente....
Fiquei extremamente curiosa em ler este livro, e pelos vistos não fui a única, pois esgotou de tal maneira que até os livros que estavam a servir de enfeite para a "árvore da vida" foram vendidos.
Normalmente espero sempre para dar uma palavra aos autores, mas lá mais para meio do evento eu já estava com alguma falta de ar, porque ainda ando meio adoentada com esta crise alérgica, e como não me estava a sentir muito bem, e estava lá tanta gente, optei por voltar para casa e descansar, que amanhã tenho um dia ENORME pela frente, e o fim-de-semana não chegou para eu voltar a meter a saúde no sítio, infelizmente... Até porque eu deveria de ter descansado mais do que descansei, mas não podia perder a oportunidade de viver estes eventos, tanto que já os tinha combinado, e depois, como vos mostrava estas maravilhas? ;)
Estou curiosíssima com este livro! Que vontade de o ler!
Ambiente maravilhoso!
ResponderEliminarÉ mesmo! :D
EliminarEu já vi várias referências a este livro. Que bom ver tantas crianças no evento. Os pais têm um papel muito importante para o despertar para a leitura. E, naturalmente, parabéns aos autores e ilustradores que fazem os miúdos e graúdos sonharem.
ResponderEliminarSim, eu também acho que é muito enriquecedor os pais levarem as crianças a estes eventos, só tem efeitos positivos, quem me dera que "no meu tempo" houvesse a oferta que há agora...
EliminarUma prenda de natal excelente para os mais pequenos
ResponderEliminarSem dúvida, e até para os adultos! ;)
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