Opinião: Terapia para a Crise | Gabriel de Sousa
«O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, activando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo» - Charlie Chaplin
Um livro repleto de anedotas. Umas que já são mesmo velhinhas, outras que eu não conhecia e me arrancaram gargalhas.
No entanto, creio que o facto de o livro estar separado por temas, na minha opinião, tornou-se a determinado ponto saturante, pois estar a ler ininterruptamente anedotas de alentejanos, ou de loiras, ou seja do que for torna-se cansativo e até um pouco ofensivo e cliché. Alentejanos, loiras, malucos, ricos, sogras, velhos, etc, etc, etc...
Na minha opinião deveriam de estar todas misturadas.
Também, por exemplo, estar a ler página ante página aquelas piadas tipo "Quantos advogados são preciso para trocar uma lâmpada?" , sempre nesse ritmo de anedota e sempre sobre o mesmo algo até a mim, que sou super fã de livros de anedotas tornou-se cansativo e o que eu fiz foi ir folheando o livro e ler aleatoriamente.
Dessa forma consegui desfrutar muito melhor, aprendi anedotas novas, outras relembrei-me e desatei a rir, com as novas ainda me ri mais, e é um bom livro para quem adora anedotas e para convívios em grupo, em que cada um escolhe uma página e escolhe uma anedota para partilhar com o grupo, ou mesmo para nos distrairmos quando estamos sozinhos ou de mau humor.
Quando vi a capa do livro pensei que era um livro do género auto-ajuda...para não levarmos a vida tão a sério e conseguirmos desfrutar dela. Afinal, é um livro de anedotas (e bons momentos dão alegria à vida). Também me parece que a divisão por temas não é a melhor escolha.
ResponderEliminarRealmente o título engana bem! xD
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