Opinião: As Nove Vidas de Dewey | Vicky Miron
O gato que comoveu o mundo regressa com novas histórias
SINOPSE: Nunca houve um gato como Dewey, nem nunca haverá. Era um gato especial, tinha magia. Quando alguém entrava na "sua" biblioteca, na pequena cidade de Spencer, sabia exactamente se a pessoa precisava ou não de uma festinha, de um roçar de bigodes, de um colinho. Dewey transformou a vida a centenas de pessoas, e a sua fama foi crescendo. Começaram a chegar àquela vila perdida no interior dos Estados Unidos turistas, vindos de países tão distantes como a Inglaterra ou o Japão, que apenas o queriam conhecer. Por isso, quando morreu aos 19 anos de idade, a notícia correu mundo... As aventuras do gatinho foram relatadas pela dona, a bibliotecária Vicki Myron, num bestseller que vendeu cerca de um milhão de exemplares. E com o livro surgiram mais histórias, centenas, de outros gatinhos que, como Dewey, eram mágicos. Como Spooky, que devolveu a um veterano de guerra a vontade de viver. Ou Christmas Cat, que numa véspera de Natal sobreviveu milagrosamente a um afogamento para se tornar na alegria de uma amargurada mãe solteira. Em As Nove Vidas de Dewey, Vicky Myron conta novas e fascinantes histórias do seu gatinho e as aventuras de outros gatos, que, como ele, tiveram a capacidade de chegar ao coração dos seus donos, e de lhes transformar a vida para sempre.
Falando em gatinhos, ao ler este livro, que foi uma companhia em viagens de autocarro e almoços solitários fora de casa durante uma formação (em que só uma hora de intervalo não dava para apanhar o autocarro ir a casa almoçar e voltar a apanhar o autocarro para o curso da tarde, como faziam todos os que tinham carro - todos menos eu), este livro fez-me chorar, estava eu a almoçar num café, enquanto lia e me escorram aquelas lágrima silenciosas enquanto olhamos apáticas para o infinito.
Para logo depois haver partes que me arrancaram gargalhadas, assim sem aviso!
(Sim, no café nos primeiros tempos deviam de pensar que eu era maluca, mas depois de me terem lá todos os dias durante um par de meses habituaram-se).
(Sim, no café nos primeiros tempos deviam de pensar que eu era maluca, mas depois de me terem lá todos os dias durante um par de meses habituaram-se).
Adoro a importância que a autora dá às bibliotecas, a estima que lhes têm e a vida que dedicou à sua biblioteca, a qual se tornou directora e da sua ligação fora de série com Dewey.
Tanto as bibliotecas como os meus dois gatinhos também são muito importantes na minha vida, e tenho uma ligação incrível com eles. E foram eles que me escolheram, que vieram ter comigo, que me "adoptaram". O Nemo foi o primeiro e antes dele eu nem sequer apreciava gatos, nem sequer ler sobre eles. Se bem que li Dewey antes de ter gatos e foi o único livro com gatos que li e gostei, e fora esse se li mais um ou dois (acho que foi mesmo só um) não gostei. Tanto que em vez de Nemo lhe tentei chamar Dewey, mas não funcionou =P
Eu ando sempre à procura do Nemo pela casa que se mete nos sítios mais estranhos e então ficou o Nemo. Também está por detrás do nome dele (adoro jogos de palavras, sentidos ocultos e duplos sentidos) o facto de ter sido por puro acaso (?) que eu estava lá naquele dia em que o Nemo estava, para ser adoptado, não era para estar. Muito menos para lá ter entrado, nunca entrava. E muito menos olhar para os gatos abandonados para adoptar, eu fui logo ver os cães bebés...
Mas então algo chamou.... E eu olhei para a jaula em que ele estava e ele, tão, mas tão pequenino, tão magrinho, tão.... "rafeiro", o pelo todo espetado, tão giro de uma forma cómica, olhou para mim, mas OLHOU mesmo! Com uns olhos negros muito grandes e é como se tivesse a dirigir-se a mim, cá dentro não sei... O que senti naquele momento... E eu avancei na direcção dele, ele não tirava os olhos de mim, até a mover a cabeça, seguindo-me e eu estiquei um dedo na direcção dele, e ele esticou a patinha, entre a jaula e tocou-me no meu dedo, olhando-me nos olhos....
E depois parece que ficou agarrado à minha mão. Não era o único na jaula, mas os outros que nenhuma me ligaram ou ligaram fosse a quem fosse, o Nemo agarrou-me na mão, olhou-me nos olhos, rebolou-se e voltou a agarrar-me nos dedos que eu lhe esticava, parece mesmo que estava a falar comigo...
E veio para minha casa... Eu cheia de medo, não sabia absolutamente NADA sobre gatos, nada de nada, nunca tivera nenhum na minha vida e na altura eu já tinha 26 anos. Liguei à minha amiga Isabelle, de uma loja de animais e estética canina, que tem cães e gatos em pânico "O que é que os gatos comem?!!" Sim.. Eu quando digo que não sabia NADA, não sabia nada de nada mesmo! Sabia mais sobre peixes de aquário, chinchilas, tartarugas, cágados, hamsters, cobaias, rolas, pombas, cães (esses então eu até estudei comportamento canino e canicultura e sempre os tive toda a vida), pássaros, tudo! Menos gatos!
Eu era daquelas pessoas que estereotipava os gatos como sendo arrogantes, não fazendo companhia aos donos, maus e só gostavam da casa/comida e não do dono. TRETAS!
Tive de comprar livros e ver videos na net e pesquisar na net tudo sobre gatos.
E foi assim que eu encontrei o Nemo...
Tanto as bibliotecas como os meus dois gatinhos também são muito importantes na minha vida, e tenho uma ligação incrível com eles. E foram eles que me escolheram, que vieram ter comigo, que me "adoptaram". O Nemo foi o primeiro e antes dele eu nem sequer apreciava gatos, nem sequer ler sobre eles. Se bem que li Dewey antes de ter gatos e foi o único livro com gatos que li e gostei, e fora esse se li mais um ou dois (acho que foi mesmo só um) não gostei. Tanto que em vez de Nemo lhe tentei chamar Dewey, mas não funcionou =P
Eu ando sempre à procura do Nemo pela casa que se mete nos sítios mais estranhos e então ficou o Nemo. Também está por detrás do nome dele (adoro jogos de palavras, sentidos ocultos e duplos sentidos) o facto de ter sido por puro acaso (?) que eu estava lá naquele dia em que o Nemo estava, para ser adoptado, não era para estar. Muito menos para lá ter entrado, nunca entrava. E muito menos olhar para os gatos abandonados para adoptar, eu fui logo ver os cães bebés...
Mas então algo chamou.... E eu olhei para a jaula em que ele estava e ele, tão, mas tão pequenino, tão magrinho, tão.... "rafeiro", o pelo todo espetado, tão giro de uma forma cómica, olhou para mim, mas OLHOU mesmo! Com uns olhos negros muito grandes e é como se tivesse a dirigir-se a mim, cá dentro não sei... O que senti naquele momento... E eu avancei na direcção dele, ele não tirava os olhos de mim, até a mover a cabeça, seguindo-me e eu estiquei um dedo na direcção dele, e ele esticou a patinha, entre a jaula e tocou-me no meu dedo, olhando-me nos olhos....
E depois parece que ficou agarrado à minha mão. Não era o único na jaula, mas os outros que nenhuma me ligaram ou ligaram fosse a quem fosse, o Nemo agarrou-me na mão, olhou-me nos olhos, rebolou-se e voltou a agarrar-me nos dedos que eu lhe esticava, parece mesmo que estava a falar comigo...
E veio para minha casa... Eu cheia de medo, não sabia absolutamente NADA sobre gatos, nada de nada, nunca tivera nenhum na minha vida e na altura eu já tinha 26 anos. Liguei à minha amiga Isabelle, de uma loja de animais e estética canina, que tem cães e gatos em pânico "O que é que os gatos comem?!!" Sim.. Eu quando digo que não sabia NADA, não sabia nada de nada mesmo! Sabia mais sobre peixes de aquário, chinchilas, tartarugas, cágados, hamsters, cobaias, rolas, pombas, cães (esses então eu até estudei comportamento canino e canicultura e sempre os tive toda a vida), pássaros, tudo! Menos gatos!
Eu era daquelas pessoas que estereotipava os gatos como sendo arrogantes, não fazendo companhia aos donos, maus e só gostavam da casa/comida e não do dono. TRETAS!
Tive de comprar livros e ver videos na net e pesquisar na net tudo sobre gatos.
E foi assim que eu encontrei o Nemo...
Mas pelos vistos correu bem. Não há ninguém que conheça os meus gatos e diga que se nota mesmo que eles são muitíssimo bem tratados e mimados.
E fora de série também! Não só não são nada o que eu pensava sobre gatos como ainda são completamente passados dos carretos e fazem coisas que os gatos "normais" não fazem.
E fora de série também! Não só não são nada o que eu pensava sobre gatos como ainda são completamente passados dos carretos e fazem coisas que os gatos "normais" não fazem.
Voltando ao livro! Se bem que o livro são várias histórias de humanos com os seus gatos incríveis e inesquecíveis, e eu contei-vos agora um mini-conto meu com o meu Nemo, mas também tenho muitas histórias, quem sabe, um dia também para partilhar.
Um livro cheio de histórias verídicas, emocionantes, tocantes, que nos fazem pensar, que nos fazem sentir, que nos fazem sonhar.
Um livro cheio de histórias verídicas, emocionantes, tocantes, que nos fazem pensar, que nos fazem sentir, que nos fazem sonhar.
Adorei especialmente a história de Spooky.
As últimas palavras escritas no livro pela autora, como não podia deixar de ser, emocionaram-me até às lágrimas.
Eu acabei de ler, esta semana.
ResponderEliminarFoi-me oferecido no aniversário.
E comecei a lê-lo 2 dias depois da morte de um dos meus gatos... Foi uma leitura linda, mas dolorosa.
Via o meu gato em partes dos gatinhos lindos falados.
Adorei a forma de fechar o livro! :)
Para saber mais sobre os meus gatos, visita: http://contosdameninamulher.blogs.sapo.pt/
Olá :D
EliminarNão preciso que me deixem links, eu clico sempre no nome da pessoa que comenta e vejo se têm algum blog e vou visitar ;)
Pois será um livro difícil de ler para quem sofreu uma perda recentemente :/ Mas creio que em parte talvez ajude o luto... :/
Olá,
ResponderEliminarTenho o primeiro livro do Dewey ainda por ler.
Acho que vai ser desta.
Beijinhos :)
Também tenho a opinião do primeiro aqui:
Eliminarhttp://vamosdoarlivrosanossabiblioteca-pt.blogspot.pt/2014/10/dewey-vicki-myron-opiniao.html
;)
Olá
ResponderEliminarAdoro livros sobre animais :) É quase certo que dá para rir e para chorar.
Por acaso este não conhecia mas gostei da tua opinião.
Eu tive dois gatos, mãe e filho durante uns anitos, mas há cerca de três anos a mãe ficou muito doente e tivemos de a mandar abater e passado uma semana o filho também desapareceu. O meu pai decidiu então que não queria mais gatos. Talvez um dia volte a ter, quando mudar de casa :s Mas tenho dois cães (também mãe e filho eheh) e gosto muito deles.
Beijinhos e boas leituras
Pois há pessoas que ficam demasiado sensibilizadas com a perda e depois não querem ter mais, ou assim pensam, até aparecer o "certo". Pois eu acho que os animais nos escolhem a nós, e não nós a eles ;)
EliminarJá leste o primeiro?
http://vamosdoarlivrosanossabiblioteca-pt.blogspot.pt/2014/10/dewey-vicki-myron-opiniao.html
Gatos e bibliotecas...não podia ser mais a tua cara :) Os animais têm o condão de nos ensinar tanto e de nos tocar de uma forma maravilhosa.
ResponderEliminarNé? :P Ainda por cima li estes livros no ano em que tive o meu primeiro gato, e no ano em que criei o blog, então foi um ano de estreias e mudanças e ao ler estes livros delirei! :D
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