[Autores] Rui Bernardino


Pelas palavras do autor, Rui Bernardino:

"PROCURAR A FELICIDADE NO MEIO DAS DIFICULDADES"


Moro em Coimbra, cidade conhecimento, mas até aos 30 anos morei numa aldeia, Lagares da Beira, nos pés da serra da estrela.
Tenho sonhos, projetos, planos e quero viver... mas sou portador de uma doença hereditária degenerativa "ataxia de frierdich", isso destaca, diariamente, as minhas "lutas", os meus limites e porque não as vitórias.

Agora já abdiquei, tem alturas que a doença é mais teimosa do que eu!!!, mas sempre tive uma "queda" para o comércio, fui dono d' "O Vício", salão de jogos da aldeia, "A Marca", loja de desporto também em Lagares. Trabalhei no projeto Bookafé, recentemente e em Coimbra, e agora virei estudante do ISCAC.

Jogar xadrez, foi, é e continuará a ser o meu grande hobbie!! Agora também jogo boccia mas preciso treinar!!!!
Para uma cadeira de rodas não estar parado já era uma vitória, acreditem. Mas o melhor vem no fim casei, tornei-me cristão (longa história) e agora a minha esposa e filha são as minhas bases, sem elas nada fazia sentido, no mínimo devo agradecer a DEUS por elas."

Noticias de Coimbra
"A doença que tem acompanhado Rui Bernardino, a ataxia de Friedreich, limitou-lhe os movimentos e prendeu-o a uma cadeira de rodas, quando este tinha apenas vinte anos de idade.
Porém, nunca conseguiu limitar-lhe a capacidade de sonhar. Hoje, com 36 anos de idade, o Rui continua a acreditar que “é possível”. O livro de que hoje se fala é a prova disso mesmo.
Como revela a editora, “É possível” é um livro de 108 páginas, que relata episódios verídicos, mais ou menos caricatos, de um percurso de vida, desde o nascimento até aos dias de hoje. O livro partilha a alegria e a tristeza.
A personagem principal é Rui Bernardino. Dotado de uma personalidade fortíssima, embora por vezes ingénuo, Rui revela a forma muito própria como vem lidando com uma vida condicionada pela cadeira de rodas. O livro destaca os pilares principais deste percurso: o tio Tó, também portador de ataxia de Frierdeich e a principal referência do Rui, Miguel Abrantes, o melhor e fiel amigo até aos dias de hoje, e a esposa Michelly Abreu. “Como os últimos são os primeiros”, ela é sem dúvida a sua maior força.
Este livro é inspirador. Ele mostra que ser feliz só depende da nossa atitude, além de motivar todos os leitores a encontrarem o que de melhor têm para dar aos outros.
Todo o caminho do Rui é cheio de “coisas” diferentes. Hoje com um grau de incapacidade de 95%, sente as suas forças renovadas pela filha e pelos “ares” da cidade. O melhor ainda está, certamente, por vir!”"

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